SAÚDE versus DOENÇA: § 1 – 3

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§ 1

Sobre o conceito holístico de saúde. Vamos nos esquecer do que diz a Organização Mundial de Saúde (OMS) e partir pelo princípio de que saudável é toda “entidade” que existe no plano físico, tem vida própria e está em harmonia para interagir colaborativamente com o meio a sua volta. Estamos aptos, agora sim, a dissecar cada um destes pontos.[1]

§ 2

O que vem a ser uma “entidade”? Na visão filosófica, o termo entidade é bem mais abrangente do que o termo ser. Enganam-se os simplistas que se apegam somente à característica comum que é a de existir. Como visto alhures, o ser, como tal, tem identidade própria, ou seja, sua existência é autônoma e é dotado de consciência. Já a entidade é autônoma em sua existência, mas não necessariamente é dotada de consciência. Portanto, todo ser é uma entidade, mas nem toda entidade é um ser. Um exemplo clássico de entidade é a célula. Ela tem todos os elementos para viver de forma autônoma dentro de um organismo, muito embora seja desprovida de consciência mesmo possuindo mecanismos inteligentes no nível molecular: a chamada “inteligência celular”.  

§ 3

A propósito da existência no plano físico. Caracteriza-se a existência carnal pela composição de um corpo físico, ou melhor, de um organismo vivo. Tanto o ser como a entidade podem existir no plano sutil e por isso somente concebemos uma existência real no plano físico quando assumem um corpo físico, seja pela reprodução de outros seres e entidades ou, mais raramente, pelos fenômenos de materialização.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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[1] Lembre-se que neste livro nos esquecemos dos artifícios puramente científicos e buscamos inadvertidamente o sentido mais amplo das coisas, na profundidade e ousadia que só a filosofia e a metafísica permitem.

Sobre os aforismos

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Vivemos numa época de aforistas que não têm a menor ideia do que é um aforismo. Esta é a mais triste realidade! Não se trata de vociferar pelas redes sociais, falando aquilo que todo mundo quer ouvir ou, pelo menos, sua plêiade de seguidores…  

Um aforismo tem que ter qualquer coisa de profundo, de mítico, filosófico melhor dizendo… Algo que nos remeta ao devaneio, que nos revolte ou, minimamente, que nos deixe boquiabertos. Isto mesmo. Seria a síntese perfeita de algo: uma crença, um conceito ou coisa que o valha, desde que o estrondo seja, porque não dizer, apocalíptico!

 A palavra aforismo tem origem no grego aphorismós, cujo significado é de limitação, definição breve, uma sentença. Já o dicionário Houaiss os caracteriza como:1

“Máxima ou sentença que, em poucas palavras, explicita regra ou princípio de alcance moral; apotegma, ditado. Texto curto e sucinto, fundamento de um estilo fragmentário e assistemático na escrita filosófica. Relacionado a uma reflexão de natureza prática ou moral.”

O grande filósofo Nietzsche foi um dos que primaram pela consagração de tal gênero textual. Não só pela maestria em “desconstruir” conceitos ou crenças (um ávido crítico do cristianismo),2 mas sobretudo pela sua genialidade em exprimir verdades nas entrelinhas… Transcrevo aqui 10 dos considerados seus maiores aforismos:

  1. Deus está morto. Viva perigosamente. Qual o melhor remédio? – Vitória!
  2. A diferença fundamental entre as duas religiões da decadência: o budismo não promete nada, mas assegura. O cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada.
  3. Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.
  4. O amor é o estado no qual os homens têm mais possibilidades de ver as coisas como elas não são.
  5. Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.
  6. As convicções são cárceres.
  7. A moralidade é o instinto de rebanho do indivíduo.
  8. Cada pessoa tem que escolher quanta verdade consegue suportar.
  9. O desespero é o preço pago pela autoconsciência.
  10. E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.

Pois bem, longe da busca dos provérbios populares, mesmo pleiteando algo difícil de se conceber, algo como a condensação de conceitos amplos em poucas palavras, assim como Nietzsche, nesta obra não se pretende “construir” verdades, outrossim buscar a Verdade!

Foto em preto e branco de homem com gato no colo

Descrição gerada automaticamente
Figura i.12. Nietzsche, isolado, ao final da sua vida.

Nossos aforismos não seguirão estrutura definida pela brevidade e precisão, por meio tão somente de pequenas sentenças. Nem tampouco serão taxativos, apresentando um discurso filosófico doutrinador. Precisamos, outrossim, de uma metodologia que nos ajude a expressar o “pensamento livre” sobre os temas principais que permeiam os 7 passos do Ciclo da Cultura de Valor (CCV).

Sempre os abriremos com uma breve indagação, seguida do aforismo propriamente dito, o qual poderá se materializar numa única sentença de impacto ou até mesmo desdobrar-se em alguns poucos parágrafos quando o assunto se der por merecer. Daí os distinguiremos de uma simples seção de perguntas e respostas!

Se virarão máximas, veja bem, isto não sabemos e nem sequer temos a pretensão de vir a ser tal como um Nietzsche! Tenham certeza ao menos de uma coisa, haverá muitos casos em que terão o sentimento de que aquilo era justamente o queriam ouvir, ou exprimir. Por certo, em outras tantas, o repúdio será evidente. De todo modo, assim me darei por satisfeito.

Agora, finalmente, pensem comigo: será que Nietzsche estava realmente preocupado em ser fazer ouvir? Sua foto, ao final da vida, fala per se.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Antônio Houaiss, Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Editora Objetiva/ Instituto Antônio Houaiss, 2001.

2. Nietzsche, F. Obras Incompletas, com destaque para: Aurora – Pensamentos sobre os preconceitos morais, Nova Cultural: São Paulo, 2001.

PASSO 7: nosso destino

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Chegamos ao sétimo e último passo do Ciclo da Cultura de Valor (CCV): exatamente “aquilo” que nos está reservado, como consequência óbvia, após passar por todos os outros passos.

Para todos os seres dotados de consciência que acreditaram, pensaram, falaram, agiram, praticaram e, consequentemente, geraram valores continuamente ao longo da sua existência não há com o que se preocupar!

Acabamos de ver onde pode chegar um empresário que prima pelo valor do “empreendedorismo”. Agora, imagine comigo onde um ser consciente pode chegar ao se destacar em todos os valores que discorremos? Vamos aqui perscrutar, mesmo que de relance…

Mundo astral

Realmente Einstein estava certo ao dizer que Deus não joga dados… Somos nós mesmos que dificultamos a compreensão! Vivemos num corpo físico que habita o planeta Terra, mas esta é uma situação ilusória, ou mais propriamente transitória.

O “mundo astral” que é a verdadeira realidade da alma, quando abandona o plano físico. Ao desvencilharem-se da limitação imposta pela realidade material do espaço-tempo, poderão estar onde quiserem e na velocidade do pensamento, vivendo o eterno presente.

Isto mesmo, na realidade do “mundo astral” não existe mais passado nem futuro. Só o presente!

A grande pegadinha é que permanecemos, de certa forma, ligados ao plano físico enquanto estamos em déficit com a nossa “conta kármica”, de modo que precisamos resgatar as dívidas através da interação proativa com outros seres conscientes, na roda das encarnações.

Enquanto isso, o acesso ao “mundo astral” pela nossa alma é limitado ao período entre encarnações, no sono (em estágio profundo) ou em Estado Alterado de Consciência (EAC) como, por exemplo, no transe meditativo ou oração sincera.

Fora isso, o “mundo astral” só ganha importância de fato quando não há mais a necessidade de estar no plano físico, passando a habitar somente no plano sutil, com a liberdade de criarem o mundo que desejarem com os seus próprios pensamentos (alguns o chamam também de “mundo das ideias”).

Somente aqueles que atingiram o estado de pureza absoluta, libertando-se da necessidade de interações com outras consciências para estabilizarem-se, permanecendo ininterruptamente em estado de superconsciência, em conexão com o Criador, permitindo projetarem-se para onde quiserem.

Estarão, assim, em ressonância plena com aqueles que estiverem no mesmo padrão vibratório, muito embora nunca deixem de vibrar pela coletividade de seres, nos diversos mundos habitados, compondo a inesgotável energia criadora que compreende o somatório das vibrações de uma plêiade de consciências puras (os verdadeiros “avatares”) que orbitam ao redor do núcleo Criador.

Avatares: os mestres espirituais

Os “avatares” são seres de luz que assumem, via de regra, uma missão peremptória, algo sublime, relacionado ao planejamento evolutivo de comunidades conscienciais inteiras.

Ficam, assim, responsáveis pelas estratégias evolutivas que regem os universos físico e sutil. Mais propriamente pode-se dizer que se tornam os verdadeiros “gestores celestiais”!

Raramente voltam ao plano físico e, quando o fazem, são facilmente reconhecidos como verdadeiros profetas, os “líderes espirituais” que estão muito além do seu tempo… Acontece quando a intervenção superior se faz necessária para corrigir desvios de planejamento evolutivo, os quais podem comprometer a trajetória de um conjunto de comunidades conscienciais inteiras.

Podemos reconhecer facilmente na história da humanidade alguns momentos cruciais em que este tipo de intervenção dita “divina” foi necessária. Não precisamos detalhar aqui o papel evidente de missionários como Jesus Cristo, Buda, Krishina, entre outros seres de luz que por aqui passaram e deixaram marcas profundas no curso evolutivo da humanidade. A passagem de um avatar, portanto, é rara mas impactante.

Ubiquidade consciencial

Cabe salientar que estes “seres de luz” não são exclusivos do nosso planeta. Seríamos muito pretensiosos de achar que a Terra é o único planeta habitado por seres vivos e conscientes… O fato é que temos apenas uma pequeníssima visão do planejamento evolutivo do universo sutil.

Tais seres de luz caracterizam-se por apresentar presença difusa, ou seja, podem estar em diversos lugares ao mesmo tempo. Não lhes é imposto o confinamento oriundo da matéria, limítrofe pelas leis que regem a relatividade geral einsteiniana!

É a propriedade especial de coabitar a Consciência, em qualquer ponto no universo sutil e de forma instantânea, a que chamamos aqui inequivocamente de ubiquidade consciencial.

Antes de perpetrar a trajetória evolutiva retornando à Fonte como um Avatar, qualquer ser consciente passa por diversos estágios evolutivos, assumindo uma posição referencial com relação àqueles que se encontram em estágios inferiores de depuração (ausência de karma). Diz-se que, neste ponto, tornaram-se uma Consciência-guia.

Quer dizer que tais Consciências foram promovidas para comunidades conscienciais mais evoluídas e tornaram-se exemplos para aqueles que os conheceram ou que tiveram contato através da história de suas realizações que nada mais são do que reflexos da ubiquidade consciencial. Muitas crenças os chamam de santos!  

Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Francisco Xavier, São Francisco de Assis e Paramahansa Yogananda são apenas alguns dos exemplos que temos nesta categoria de seres ultra evoluídos, muito embora deva-se observar que muitos permanecem incógnitos apesar das suas obras de profundo valor consciencial.

§

Tudo isso pode parecer, por ora, um tanto quanto surreal, ou até mesmo duvidoso sob a ótica daquelas crenças religiosas mais arraigadas. Mesmo assim, estamos aptos a adentrar na primeira parte desta obra que trata dos valores no plano físico.

Certifique-se antes de mais nada que a torrente de pensamentos suscitados até aqui está lhe instigando a busca pela essência dos seus próprios valores, sem dogmas religiosos ou filosóficos, caso contrário recomendo parar por aqui.

A permanência na quietude de suas crenças é uma opção extremamente louvável. Afinal, não são muitos os caminhos que nos levam à mesma morada… O caminho de retorno à Fonte da criação, no seu devido momento, é dado como certo, criaturas que somos!

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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PASSO 6: nossos valores

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Relembremos, antes de mais nada, da sua conceituação: valor nada mais é do que tudo aquilo que a nossa “consciência” deseja acumular e/ou manter ao longo da existência, seja no plano físico ou “sutil”, cuja distinção já foi bem esclarecida alhures.

Não se pode restringi-lo a um “ente”, um ser espiritual ou até mesmo à capacidade de influência sobre os mesmos, nem tampouco aos objetos físicos, ou ao sentimento de posse dos mesmos, propiciado pela riqueza mundana. É, outrossim, um conceito complexo, dotado de caráter abstrato, tão relativo como o espaço-tempo einsteiniano!

Para entendê-lo é preciso, antes de mais nada, desvendar sua origem, a neogênese, como ele se deriva das coisas, dos seres, das situações… Enfim, como gerar valor de fato?! O valor, via de regra, relaciona-se à satisfação de uma “necessidade” ou de um “desejo” não atendido.

Neogênese do valor

Em primeiro lugar, uma “necessidade” dita consciente é aquela de que precisamos para realizar uma atividade que seja capaz de afetar positivamente uma consciência, digo a sua a de outrem. Para ilustrar, apliquemos a técnica schumpeteriana da “destruição criativa”,1 que apresenta uma forma elegante de fazer análises do tipo reducionistas, até chegarmos às necessidades primárias, aquelas que vão ao âmago das coisas… Primeiro um exemplo prático como de costume.

Imagine que você está desempregado há mais de um ano e decide montar uma empresa. Deve primeiro escolher um ramo de atuação, levantar o capital, encontrar o local apropriado, um nome certeiro, etc. Então vem a dúvida cruel: analisando-se todos estes quesitos, será que você está realmente apto para montar este negócio?

A estatísticas não mentem, mas o fato é que muitos o fazem até com um certo grau de sucesso, gerando uma renda capaz minimamente de sustentar suas famílias.  Mas o que difere estes “seres mortais” daqueles como o fundador da rede Habibs,2 que de uma padaria alçou voos mais altos, criando uma das maiores redes de fast food do país? Isto mesmo: valor. Em especial, neste caso, o valor do empreendedorismo.

Figura. Primeiro Habib’s em São Paulo.

O valor do empreendedorismo, portanto, nos diferencia da população mediana. Exige trabalho duro, disciplina, ousadia e uma série de outros atributos… É algo extremamente árduo de se conquistar, tanto que para grande maioria parece algo até mesmo inatingível, coisa de super-homem mesmo!

Quem diria que Steve Jobs era um cara normal, quando na garagem da casa dos seus pais, fundaria aquela que seria por muito tempo a empresa mais valorizada do mundo? Vejam o que ele próprio disse sobre o seu legado, em suas últimas palavras já no estágio terminal do câncer que o levou: 3

Minha paixão foi construir uma empresa duradoura, onde as pessoas se sentissem incentivadas a fabricar grandes produtos. Tudo o mais era secundário. Claro, foi ótimo ganhar dinheiro, porque era isso que nos permitia fazer grandes produtos. Mas os produtos, e não o lucro, eram a motivação.

 Valor: real, esperado ou percebido?

Ainda nos falta falar brevemente sobre o conceito de valor real, valor esperado e valor percebido. A análise probabilística bayasiana nos permite determinar de maneira bem simplificada cada um deles, aplicando-se apenas o conceito, sem lançar mão de quaisquer cálculos matemáticos mais rebuscados.4 Abaixo um exemplo inequívoco!

O valor esperado é aquele em que cada um estabelece uma inferência estatística, baseada nas suas próprias observações, sobre a frequência e o impacto com que gera determinado tipo de valor. Digamos que em 100 circunstâncias de encontros sociais, familiares e profissionais, você acredita que gerou o valor da “felicidade” em 50% deles. Isto quer dizer que, muito provavelmente, numa escala de 0 a 5, sua avaliação sobre o valor esperado seria neste caso de 2,5.

Imagine agora que, numa enquete com 50 das 500 pessoas com quem você interagiu nestes 100 encontros, apenas 5 (ou 10%) enxergaram de fato este valor em você e, na média, sua avaliação entre elas tenha sido de 1,5 (na mesma escala de 0 a 5). Isto é o que chamamos de valor percebido, aquele que os outros enxergam sobre você dentro de certo espaço amostral.

Aplicando-se então o tal modelo bayasiano que prevê o procedimento de atualização e validação das inferências, ou seja, sua auto avaliação versus a avaliação dos outros, temos o que mais se aproximaria do valor real da felicidade que você gerou, ou seja, algo entre 1,5 e 2,5, muito próximo de 2,0…

§

Podemos dizer agora o mais importante: um “desejo” consciente é muito maior do que uma “necessidade” consciente, isto porque envolve cargas emocionais intimamente ligadas ao Ser, sua alma mais propriamente.

Ao mesmo tempo, não precisa nos levar necessariamente às alturas, entretanto o que o difere deveras de um desejo comum, ordinário, é o fato de estar forçosamente relacionado com o nosso “sistema de crenças”.

É no prazer gerado pelo “gozo” da consciência, o que chamamos aqui de VALOR em suas diferentes acepções, que se encontra a verdadeira essência da nossa existência, o propósito maior das nossas vidas!

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. A destruição criativa ou destruição criadora em economia é um conceito popularizado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em seu livro Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942), ganhando força no contexto da ascensão do neoliberalismo e do neoconservadorismo. Extraído da Wikipedia em 12.02.2020 às 11:42h. Acesse AQUI.

2. Vejam o excerto que conta esta rica história do início de um empreendimento: “Em 1988, o que parecia um sonho torna-se uma jornada de sucesso! Nasce o primeiro Habib’s na Avenida Cerro Corá, no bairro da Lapa, em São Paulo (SP). A loja inaugurada com a filosofia de oferecer os melhores produtos, com os menores preços e com um atendimento diferenciado”, extraído do website do Habib´s em 1.03.2015.

3. Walter Isaacson, Steve Jobs: a biografia, São Paulo: Companhia da Letras, 2011.

4. A primeira vez que vi uma análise probabilística bayasiana foi na obra The organized Mind, de Daniel J Levitin (Dutton: New York, 2014, p. 231).  Ele a aplica para avaliar a incerteza de uma pessoa realmente ter determinada doença, dado que ela observou um teste positivo. Acontece que o Teorema Bayes é muito mais amplo e me dei conta que poderíamos utilizá-lo (ainda que de maneira bastante simplificada) para determinação do valor real, esperado e percebido de uma Consciência. Vejamos seu conceito para ficar mais claro: é um tipo de inferência estatística que descreve as incertezas sobre quantidades invisíveis de forma probabilística. Incertezas são modificadas periodicamente após observações de novos dados ou resultados. A operação que calibra a medida das incertezas é conhecida como operação bayesiana e é baseada na fórmula de Bayes. A fórmula de Bayes é muitas vezes denominada Teorema de Bayes.

PASSO 5: nossos hábitos

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Praticar, praticar de novo e, então, praticar ainda mais. Eis o nosso lema para colocar o Ciclo da Cultura de Valor (CCV) em constante movimento, tornando-o algo dinâmico, fluido, perfeitamente incorporado ao nosso dia-a-dia, um hábito propriamente dito.

De nada adianta ter um domingo dito “valoroso” pelo senso comum, indo à igreja, mesquita ou sinagoga, seja qual for o seu templo religioso, equilibrando-se no nível mais sutil da consciência, interagindo de forma salutar com a comunidade e comungando com Deus, se você acordar na segunda-feira logo cedo e já “descer o verbo” na primeira fechada que receber no trânsito!

Ora, a realidade é uma só, independente do dia da semana. Somos seres dotados de mente, corpo e espírito, logo susceptíveis a quaisquer tipos de vibrações ressonantes, seja qual for a distância ou intensidade. Sua “conta kármica” já começa a semana no vermelho…

Conta kármica

Vivemos num verdadeiro “oceano vibracional” que afeta, positivamente ou negativamente, o equilíbrio energético do nosso corpo físico e sutil. Sendo assim, como poderíamos afetar este equilíbrio? Através da chamada “conta kármica”, mais propriamente o seguinte:

Balanço das experiências pregressas, impregnadas em nossa memória ou na de outros seres conscientes, responsáveis por elicitar pensamentos que geram ou destroem valor.  

Voltemos ao exemplo anterior. Mesmo com todo o equilíbrio dominical, a “vibração negativa” do motorista agredido verbalmente no trânsito supera significativamente em intensidade o somatório de quaisquer “vibrações positivas” galgadas com tanto esforço. Como então podemos reverter esta equação tão desfavorável?

Reflita comigo. Se você tem um punhado de colegas considerados mais próximos e no máximo uns 5 amigos verdadeiros, quantas vezes acha que eles vibram o bem por você ao longo do ano? Muito possivelmente a maioria o faz no seu aniversário, ano novo, quando você publica algo bacana no Instagran ou facebook e, claro, em alguns outros parcos eventos. Esta é a pura realidade…

Por outro lado, se você tem apenas um único inimigo, por mais distante e “isolado” da sua vida que esteja, pode estar certo de que todo santo dia ele vai ruminar sobre seus atos passados e emitir uma boa dose de “vibração negativa”. Somos seres vingativos! Infelizmente tal comportamento instintivo, oriundo da sobrevivência carnal, faz parte da natureza da grande maioria dos seres humanos. 

Meditação autossugestionada

Não podemos deixar de admitir o quão difícil é para nos policiarmos a cada instante, digo especificamente a “verdadeira arte” de controlar os nossos pensamentos, seja no trânsito, em casa, no trabalho, na academia, na padaria, onde for… Urge que encontremos uma fórmula prática e efetiva para tal proeza. Desta autodisciplina depende o sucesso de todas as técnicas que estamos a discorrer!

Os “verdadeiros religiosos” não precisam de estar num templo ou mosteiro isolados em uma ilha grega ou havaiana, com vista paradisíaca, para prática constante da vigília, introspecção, oração e comunhão com Deus. Outra forma de manter-se em equilíbrio, por sinal muito mais acessível na vida moderna, é praticar a meditação.

Esta ferramenta tão simples é, na verdade, o cerne da vivência monástica. Ser monge basicamente se resume em praticar meditação como forma de se conectar consigo mesmo e com Deus. Ela consiste em dar certas “pausas” no cotidiano, fazendo um breve exercício de respiração, concentração e depois controlar o fluxo de pensamentos para que a essência divina aflore dentro de você mesmo.

O jovial monge brasileiro Satyanatha nos brindou recentemente com um maravilhoso livro em que relata como todos nós podemos nos tornar monges, reservando apenas alguns momentos do dia para prática meditativa, num ambiente isolado ou qualquer outro lugar mais tranquilo que encontrar por perto, em casa ou no escritório.1

Existem inúmeras técnicas para meditar, algumas muito antigas e outras já bem mais modernas, com embasamento científico,2 muito embora todas se fundamentem nas antigas tradições hindus, dos sábios que se isolavam nos Himalaias para alcançar a auto iluminação. No entanto, foi apenas nos séculos XIX e XX que estas técnicas foram disseminadas no mundo ocidental e culminaram com o desenvolvimento da raja yoga e suas diversas modalidades, tais como a já mencionada kriya yoga.

Ao estudar estas diferentes técnicas, acabei por desenvolver uma metodologia própria e mais a frente detalharei o passo a passo. Adaptamos uma mistura de pranayamas da hatha yoga com os protocolos de relaxamento do Dr. Hebert Benson da Harvard Medical School e os exercícios de energização e meditação ensinados pelo Swami Paramahansa Yogananda, a quem considero meu guru, mesmo não estando mais entre nós!

Uma imagem contendo pessoa, sentado, homem, ao ar livre

Descrição gerada automaticamente
Figura. Foto do Swami Paramahansa Yogananda meditando.

Independente da técnica, após conseguir meditar com frequência, minimamente na primeira hora da manhã e antes de deitar-se, você estará apto ao próximo passo que é talvez o mais difícil: a autossugestão. Sendo talvez o pioneiro desta técnica, Yogananda nos ensinou as suas “afirmações científicas” que, se repetidas durante a meditação, têm o poder de realizar quaisquer propósitos, seja a cura física, o enfrentamento de um medo ou qualquer outro mal que lhe atormente.3

 Você estará, enfim, pronto para “domar” o fluxo constante de pensamentos e direcioná-los para condução voluntária do Ciclo da Cultura de Valor (CCV), identificando sempre em qual dos 7 passos que se encontra e como deve atuar para passar para o seguinte. O hábito, portanto, nada mais é do que a prática cotidiana do autocontrole, através da meditação autossugestionada.

Nada se torna efetivo sem o valor da disciplina, uma subcategoria do valor do poder. Muitos perecem nesta etapa porque é incrivelmente difícil manter o “foco em si mesmos” com o devido grau de exigência e sem hipocrisia! O mais fácil, sempre, é deixar para depois…

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Satyanatha, Seja Monge: a arte da meditação, 1ª ed., São Paulo: Fontanar, 2019.

2. Para um verdadeiro compêndio sobre os principais trabalhos científicos que decifram os efeitos benéficos da meditação sobre o nosso corpo e mente, consultar o livro dos eminentes psicólogos da universidade de Harvard, Daniel Goleman e Richard J. Davidson, a saber: A CIÊNCIA DA MEDITAÇÃO: como transformar o cérebro, a mente e o corpo, da editora Objetiva e publicado no Brasil em 2017.

3. Paramahansa Yogananda, AFIRMAÇÕES CIENTÍFICAS DE CURA, 1ª ed. Self-Realization Fellowship, 2008.

PASSO 4: nossas ações

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Veja bem. Podem pensar por aí que uma mulher ou um homem sem palavra não vale de nada. Vá lá! O que dizer então de uma mulher ou um homem sem ações? A “letargia existencial” existe e é uma verdadeira praga que afeta muita gente de calibre…

Considero que não existe nada mais lastimável do que Seres conscientes que não agem, vivendo sempre naquela corda bamba, ao léu, suscetível à influência dos mais fortes… Veremos agora o porquê e como remediar este “estado de espírito” aprisionador.

Letargia existencial

O “Ser letárgico” por certo tem suas crenças. Ele pensa de acordo com elas e, claro, fala aos quatro ventos sobre elas… O único problema, por sinal dos mais graves em termos evolutivos, é que não toma atitudes coerentes com elas. Não experiencia a razão da sua própria existência!

São os chamados pensamentos “âncora” que aprisionam as pessoas, impedindo-as de deixarem fluir a intuição inerente ao estado de “mente aberta” que seria o contrário da letargia existencial. O segredo está, assim, em saber identificar estes pensamentos deletérios logo no ninho e removê-los definitivamente das nossas vidas! Neste sentido, veremos mais a frente o papel das “afirmações científicas” no contexto da Kriya Yoga.

Uma imagem contendo homem, pessoa, foto

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Figura. As amarras da “letargia existencial”.

Sendo assim, quando não agimos em consonância com o que pensamos e acreditamos, há literalmente uma “quebra” do Ciclo da Cultura de Valor (CCV). Não há, portanto, geração de valor. Pelo contrário, pode ocorrer até mesmo a destruição de valor: o “antivalor”.

A letargia existencial, se recorrente, evolui para um estado de “inércia evolutiva” que pode ser considerado mais perigoso do que o próprio antivalor!

Isto acontece porque, através da AÇÃO, independente do grau de coerência com suas crenças, o Ser ao menos cria oportunidades de conscientização pela vivência ou pelo sofrimento que é inevitável. Somos seres radicalmente vulneráveis ao sofrimento, mas toleráveis, em boa medida, ao comodismo. Esta é a mais pura verdade!

Crenças científicas

É relativamente comum as pessoas se encontrarem nesta situação letárgica porque ficam perdidas com facilidade, confusas sobre as suas crenças e, por este motivo, titubeantes no momento de agir. Por sorte estes são casos bem mais fáceis de se resolver! Basta apegarem-se a crenças mais sólidas, com embasamento filosófico ou mais propriamente científico.  

Uma crença científica nasce invariavelmente quando não estamos satisfeitos com nosso “sistema de crenças”, no entanto é preciso muita força de vontade, paciência e estudo para buscar alternativas além das mais aparentes… Lembro-me sempre deste que considero um lema para vida: da obviedade não se pode extrair muito mais do que o mesmo ou, em termos evolutivos, o nada!

Deve-se, antes de mais nada, desprender-se das amarras do círculo próximo (digo aqui familiares e amigos) que, apesar de salutar e essencial à vida humana, pode nos acomodar, “viciar” no sentido de viés e até mesmo nos acovardar… A verdadeira busca espiritual não se restringe, não é limitante nem limítrofe. É, por essência, ilimitada!

Urge, assim, explorar novos “espaços de compreensão”, conviver com pessoas diferentes, de outras religiões, outras culturas, outros países, outras classes sociais, outras religiões, outras profissões, enfim, buscar enxergar a vida por novos prismas menos, menos óbvios, mais vívidos… Saia da “mediana” e trace a sua própria “bissetriz”!

Pode-se ainda galgar tal diversidade de estímulos, de novos conhecimentos, de visões e razões, através do estudo aprofundado, da pesquisa despretensiosa, porém meticulosa e incansável, capaz de gerar a introspecção inerente ao espírito do “livre pensador” que sonda os caminhos da metafísica. Este foi o caminho que escolhi, mas cabe a cada um escolher aquele que melhor se adequa ao seu perfil…

Demasiado humano

Como nos livrar do humano, demasiado humano? Felizmente, não foi Nietzsche que me ensinou, apesar de ter despertado, ao menos, o ensejo para tal…1 Por algum tempo me dizia ser desta ou daquela religião por considerar esta a melhor crença que conhecia. Doce ilusão a minha!

Ao sair da juventude, aquela fase do florescer para vida, perdi o encanto por certas práticas doutrinárias, em grande medida por causa da instituição religiosa que é repleta de erros humanos, estes sim “demasiado humanos”! Foi assim que comecei a busca por outros sistemas de crenças, “minimamente humanos” neste caso… [hehe]

Após longa jornada, cujos percalços me distanciavam cada vez mais do dito “divino”, tateando até mesmo as sendas materialistas de correntes dawkinianas, aos 35 anos de idade e num estado deveras melancólico para não dizer deprimido, encontrei finalmente algumas “ferramentas” catalisadoras do meu processo evolutivo, tais como a meditação e yoga.2

Ainda assim, sentia que precisava ir além, muito além da descoberta e prática destas “ferramentas”. Faltava o tal do sistema de crenças, algo robusto, lógico, científico e ao mesmo tempo de fácil compreensão. Algo que me instigasse a “experienciar” a teoria na prática e não me deixasse titubear perante os percalços da vida…

§

Devemos nos lembrar, portanto, que os Estados de Incoerência Consciencial (EIC) só acontecem quando o ser, deliberadamente, age em desacordo com as suas crenças, sejam elas quais forem. E, se por acaso você ainda não as encontrou, não se julgue imune aos conflitos existenciais. Recorde-se de que o egocentrismo é um dos “antivalores de estado” mais comuns…

Quando o Seres gozam deste tipo de apatia, pode-se dizer que se tornaram verdadeiros “zumbis”, sem paixão por nada, nem por ninguém! Suas ações são inócuas, sob a ótica evolutiva. Mal sabem que as suas almas, dotadas de consciência, existem e não perecem jamais, continuando a vagar no universo sem fim, mesmo que nisso desacreditem… 

Enfim, a busca incessante dos melhores sistemas de crenças lhes ajudará a compreender a existência da alma, sua consciência, a conexão com o princípio vital, os estados de superconsciência e assim por diante. Este é o meu caminho para evolução! Disto já não tenho mais dúvidas.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Nietzsche, Friedrich. Humano, Demasiado Humano – Um livro para espíritos livres, em Obras Incompletas da Editora Nova Cultural, São Paulo, 2000. 

2. Marcou-me o curso introdutório de raja yoga, ministrado no Brasil pela organização Brama Kumaris, sediada em São Paulo (SP). Acessível AQUI .

PASSO 3: nossas palavras

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Quantos de nós nunca se arrependeu de ter dito algo no “calor da emoção” e feriu profundamente os sentimentos de alguém? Ou mesmo deixou escapar palavras que de nada valeram senão para inflar nossos EGOS e apaziguar complexos de inferioridade sem sentido! Sem falar dos casos em que a total ausência de algo de bom para falar denota simplesmente que a pessoa já perdeu quase que por completo o encantamento pela vida…

Não poderia ser mais cabível neste contexto se aquele famoso ditado popular fosse adaptado da seguinte forma: “é pela boca que se mede o valor de um homem“. 1 Por outro lado, não se pode conceber uma sociedade repleta de eremitas vivendo isolados dentro de si mesmos, nas “prisões” das grandes cidades… Decerto há uma forma única, libertadora e ao mesmo tempo ecumênica para mantermos o equilíbrio sem deixarmos de falar e nos comunicar efetivamente com os outros.    

Linguística do pensamento

Seja qual for o motivo da comunicação, as palavras são uma forma de manifestação física dos pensamentos. Nós não devemos nunca “vomitá-las” involuntariamente (pelos menos assim se espera). São, via de regra, antecipadas por um propósito, mesmo que este muitas vezes não esteja tão claro antes de proferí-las, mas subjacente ao escopo da conversa.

Acontece que os próprios pensamentos podem refletir necessidades não atendidas ou traumas mal resolvidos internamente que ficam retidos no nosso subconsciente. Aqueles que nós dificilmente enxergamos sem a ajuda de um psicanalista, talvez pelo simples fato de que não queiramos vê-los ou encará-los de frente… Devemos guardar o princípio de que somos seres impulsionados tanto por pensamentos como emoções, sendo que estas podem ter sua origem nos domínios mais recônditos da psique humana.

O “estado da arte” da autocognição reside, portanto, em como controlar as nossas palavras pelo próprio pensamento e não deixá-las à mercê, levadas puramente pelas nossas emoções ou pelo automatismo do momento. Vejamos alguns casos bem interessantes sob esta ótica.

Sobre a fofoca

Talvez uma das mais primordiais necessidades humanas seja a da fofoca. Sim, ela remonta ao tempo das antigas civilizações e dificilmente poderíamos imaginar uma vida em convívio social sem ela! Segundo Daniel J. Levitin, estudioso das neurociências pela Universidade McGill (Canadá),2 nós fofocamos basicamente pelos seguintes motivos mais evidentes:

“Ajuda a nos sentirmos superiores aos outros, enquanto somos inseguros sobre nós mesmos; e também para fortalecer ligações com os demais, testando suas alianças”.

Até aí sem muita novidade, quais sejam: autoconfiança e networking não faz mal a ninguém! O problema é que nem sempre a fofoca é verdadeira, podendo ser responsável pela formação de imagens equivocadas sobre a realidade (hoje conhecidas por fake news). É o que os psicólogos chamam também de “ilusões cognitivas”, as quais são muito difíceis de serem desfeitas.

Existem também certos falatórios bem mais profícuos como é o caso das “tertúlias” que por muito tempo influenciaram centenas de correntes de pensamentos mundo afora. Na sua essência podem acontecer entre amigos, familiares ou simplesmente frequentadores de um local que se reúnem de forma regular para discutir vários temas e assuntos com o propósito de disseminar conhecimento.

As tertúlias se espalharam pelo mundo nos séculos XVIII e XIX, associadas principalmente aos cafés filosóficos que abordavam temas diferentes numa clara divisão entre as correntes de pensamento da época. Delas participavam figuras icônicas da literatura e filosofia como Bocage e Fernando Pessoa no café A Brasileira de Lisboa. Hoje as tertúlias assumiram outras formas dentro do universo online através da blogosfera e canais no YouTube, porém a essência continua a mesma mesmo com propósitos bem diferentes…

Figura. Café A Brazileira em Lisboa: palco de tertúlias.

Não poderíamos concluir sem mencionar também a importância da “palavra escrita” por conta da sua capacidade de disseminação. Por muito tempo conviveu-se em sociedade sem a linguagem escrita, mas limitava-se assim o registro e a difusão das mensagens. A comunicação por meio de papirus, cartas e livros veio então romper com este gargalo de forma irreversível!

Em tempos não tão remotos os “copistas”, especialistas na tradição escrita, gozavam de grande prestígio social e foram os responsáveis pela transmissão de conhecimentos preciosos das civilizações antigas (dos egípcios aos romanos) que chegaram até o final da idade medieval, quando a invenção da imprensa propiciou um grande salto cultural para humanidade.3

Outro grande marco para propagação da “palavra escrita” veio recentemente com o advento da internet, tendo ganhado tamanha importância que propiciou a divisa de uma nova era: a Era da Informação. O que mais estará por vir?

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Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. A Bíblia, nos Provérbios de Salomão, traz ensinamentos preciosos sobre o tema tais como o seguinte: “o que mede suas palavras possui a ciência; quem é calmo de espírito é um homem inteligente. Mesmo o insensato passa-se por sábio quando se cala; por prudente, quando fecha sua boca”.

2. Não deixe de conhecer mais sobre este “cientista da mente” em seu website. Acesse AQUI. Seus livros são o que se pode chamar de fabulosos: um verdadeiro tratado com a autoridade que se espera sobre tão complexo tema!

3. Para uma viagem maravilhosa e ainda ilustrada na história da invenção da imprensa, bem como a importância da palavra escrita, conheça a obra de Schrappe, Max H. G. em O Legado de Gutenberg, São Paulo: EP & Associados, 2002.

PASSO 2: nossos pensamentos

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Acredito piamente que os leitores que chegaram até aqui têm minimamente a convicção de que o poder dos nossos pensamentos é bem maior do que julgamos, ou mais propriamente, do que praticamos em nossas vidas! Veremos logo a frente a maneira mais fácil de se buscar a mudança deste “estado de coisas”. Convido-os agora a refletir em maior profundidade sobre como tudo isto se processa, no nível mental. Eis o primeiro e talvez o mais importante dos axiomas:

Nossos pensamentos podem sim afetar “positivamente” ou “negativamente” o nosso corpo consciencial ou o de outras consciências. Isto não é uma questão de crença!

Qualquer interação dita “construtiva” com o corpo consciencial também se reflete na consciência e vice-versa. Nenhuma novidade até aqui, certo?! Obviamente que, ao cultivar bons pensamentos, iremos corroborar para o equilíbrio do nosso corpo consciencial. Acontece que este processo, quando praticado continuamente,  nos leva aos Estados de Coerência Consciencial (ECC), qual seja aquele que, quando elicitado, procuramos mantê-lo inadvertidamente porque consiste na única forma de propiciar a manifestação plena dos valores em nossas vidas, seja no plano físico ou sutil.

A coerência dos pensamentos, portanto, é a “chave-mestra” para uma consciência tranquila. Quem nunca ouvir falar de alguém que teve uma grande desilusão num relacionamento e acabou por desenvolver, com o peso do tempo (na verdade anos e anos de pensamentos “negativos”), um câncer ou viu eclodir um súdito aneurisma? 1 Ou senão, pensando por outro lado (o “positivo” neste caso), quem não conhece pessoas que sabem fazer bom uso da já tão popular “lei da atração” e conseguem galgar, por exemplo, o emprego dos seus sonhos ou a conquista daquele amor que pareceria praticamente impossível aos olhos da grande maioria?! 2

Síndrome do Pensamento Acelerado

O problema é que nossos pensamentos ficam efetivamente quase que 100% do tempo a deriva, literalmente no “piloto automático” das nossas vidas… E tenham a mais absoluta certeza de que isto sim é um crime contra nossas consciências!! O famoso psiquiatra e escritor brasileiro Augusto Cury chegou até mesmo a propor uma síndrome denominada a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) para aquelas pessoas que sofrem com as consequências desta completa falta de “governança” mental. Tão acertada foi sua proposição que a ansiedade já tem sido considerada o maior mal do século XXI. 3

Figura. Mecanismo da Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA).

Precisamos desligar o tal do “piloto automático” e assumir o controle dos nossos pensamentos para ter condição de mudar os seus efeitos deletérios e induzir, outrossim, os bons resultados que são aqueles que geram real valor em nossas vidas. Eis o verdadeiro “segredo” da tal “lei da atração”!!

O Dr. Augusto Cury propôs ainda uma técnica educacional extremamente interessante e com resultados práticos para se evitar a SPA, já validados em suas inúmeras sessões de psicoterapia. Chama-se DCD, um acrônimo para a seguinte série progressiva de atitudes mentais: Duvidar, Criticar e Decidir.  

Esta técnica cabe justamente nos momentos em que as chamadas “janelas killer” ou “gatilhos de memória” são acessados e podem desencadear pensamentos perturbadores ou uma emoção angustiante. Vamos imaginar a seguinte situação: você tem uma certa fobia de água e um amigo lhe convida para uma festa na piscina. Sua primeira reação natural e instintiva seria negar prontamente o convite. No entanto, ao aplicar o DCD, você pararia por um instante e pensaria consigo mesmo:

            _ Porque raios eu deveria evitar esta piscina? É só um churrasco. Posso ficar pelo menos a uns 3 metros da água... (isto é DUVIDAR)
            _ Mesmo que eu venha até a cair na piscina, qual seria o problema? Água só molha e a piscina nem é funda. Este medo é completamente infundado! (isto é CRITICAR)
            _ Pois bem. Vou aceitar este convite. Afinal, muito me interessa ir neste churrasco... (isto é DECIDIR)

Outras correntes teóricas também já fazem o controle dos pensamentos de maneira sistemática através de metodologias que usam a mente e sua interação com as diversas manifestações do corpo, tal como a linguagem no caso da Programação Neurolinguística (PNL).4

Apesar dos avanços observados nos últimos tempos, ainda percebe-se grande dificuldade em se criar o ambiente propício para controlar os nossos pensamentos. Mais a frente adentraremos nas técnicas de meditação que são vastas e têm sido cada vez mais praticadas e estudadas. Hoje tenho para mim que este é o melhor caminho para se atingir a conexão de maneira integral, abrangendo todos os fenômenos da consciência.

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Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Quando uma doença tem sua origem num estado de perturbação da mente, esta é denominada uma doença psicossomática, podendo se manifestar em diversos sistemas que constituem nosso corpo, como por exemplo: gastrointestinal (úlcera, gastrite, retocolite); respiratório (asma, bronquite); cardiovascular (hipertensão, taquicardia, angina); dermatológico (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema); endócrino e metabólico (diabetes); nervoso (enxaqueca, vertigens); das articulações (artrite, artrose, tendinite, reumatismos).

2. A lei da atração, mediante a qual se acredita que pensamentos “positivos” ou “negativos” atraem resultados semelhantes, já foi objeto de muitos estudos filosóficos e espirituais ao longo dos séculos. Mais recentemente (em 2006), ganhou ampla divulgação com o lançamento do filme e da publicação do livro intitulado The Secret, da autora australiana Rhonda Byrne. Apesar de haver diversos estudos sobre os efeitos placebo e nocebo (uma derivação da “lei de atração”), ainda não se aceita certas evidências científicas para sua confirmação.

3. A leitura do livro Ansiedade: como enfrentar o mal do século (Saraiva, 2014), do conceituado psiquiatra brasileiro Augusto Cury, é fundamental para entender como e o porquê que a humanidade adoeceu coletivamente.

4. A PNL é como uma “caixa de ferramentas” que pode ser utilizada para superar crenças e limitações pessoais, criar padrões de comportamento mais eficazes e, principalmente, aprender a mantê-los. Trata-se de um modelo transformador e evolutivo que gera novos valores e capacidades. Para maiores detalhes, acesse pnl.com.br/siteSobre/content/1.

PASSO 1: nossas crenças (parte II)

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Vamos agora olhar a questão das crenças sob outro prisma. É fato que boa parte da população mundial encontra-se acima do peso ideal, obesos ou minimamente com sobrepeso. Alguém discordaria da afirmação de que a ansiedade, bem como seus estados mentais associados, estão entre as principais causas deste problema?

Você pode até pensar que é só uma reação fisiológica, puramente neuroquímica.1 Entretanto, eu rebateria afirmando que esta é disparada pelo MEDO, uma emoção cada vez mais presente na vida moderna e que, quando exacerbado, assume o grau patológico de fobia. Não há dúvidas de que os consultórios psiquiátricos das grandes cidades vivem abarrotados por conta exatamente disto! Vamos então procurar as explicações mais elementares do porquê que as pessoas têm tanto medo hoje em dia.

Lutar ou fugir?

Sabe-se que, do ponto de vista estritamente físico, o medo nada mais é do que uma resposta fisiológica a uma situação de perigo para preservar a vida orgânica, amplamente conhecida no meio acadêmico como a reação de lutar o fugir, traduzido do termo original em inglês fight-or-flight response.2

Figura. Os efeitos da reação de lutar ou fugir.

Independente da fonte aguda do stress, as alterações no nível de certos neurotransmissores como epinefrina e norepinefrina disparam reações fisiológicas notórias como o aumento dos batimentos cardíacos, da contração do coração e ainda da vasoconstrição, todos efeitos característicos do quadro de hipertensão. Nem é preciso mencionar aqui qual é o resultado no longo prazo para saúde das pessoas que estão constantemente estressadas. O importante é ter em mente o seguinte: este é o efeito e não a causa do medo…

Todo processo é puramente a resposta consciencial gerada por uma crença ou sistema de crenças. Isto mesmo: mude suas crenças que acabará com seus medos!

São muitos os medos que podemos sentir no cotidiano. A morte é, sem sombra de dúvidas, o maior de todos os medos. Justamente por isso que acabamos nos atendo demais a este medo e esquecemos de nos atentar para os “pequenos medos” que nos perseguem a cada instante e que são, na verdade, os mais deletérios.

Especificando melhor: é o medo de barata; de ficar sozinho sem alguém para falar, de ir mal na prova, de falar em público; de não almoçar; de perder o emprego; de ficar doente, de perder a bolsa; de perder o grande amor; de quebrar o celular, puxa vida, são tantos os nossos medos no dia a dia!

Através da teoria do Ciclo da Cultura de Valor, espera-se lidar melhor com cada um destes medos, de uma forma mais construtiva e racional, fazendo-se de tudo para transformá-los em valor através da reprogramação das nossas crenças e, num segundo momento, da reeducação dos nossos pensamentos e hábitos.

Ser CDF ou nerd?

Comecemos performando um breve exercício de memória. Vamos voltar nossos pensamentos à época do ginásio, recordando alguns dos colegas que ficavam na primeira fileira da sala de aula. Sim, aqueles mais CDFs! Agora, pense também naqueles da famosa “turma do fundão”. Alguma dificuldade em responder quem tirava as melhores notas de trigonometria? Ou aqueles que se saiam melhor na avaliação de expressão oral???

Certamente o medo de ir mal numa prova, seguido da frustração de ser incapaz de resolver um problema, culminando com a repreensão do pai severo ao receber o boletim “avermelhado”, não deveriam ser a única razão para que os estudantes da primeira fila se esforçassem tanto para tirar as melhores notas…

Vamos ser bem transparentes. Estamos falando aqui da diferença entre ser CDF ou ser nerd. O último estuda porque gosta e não pelo medo do papai, da nota ou muito menos da frustração! Eis um caso típico em que a crença pode gerar ou destruir o valor do PODER para realização, neste caso, da tão sonhada nota 10!!!

Num passado não tão longínquo assim havia um estigma de que ser nerd era pejorativo, pois significava que o indivíduo tinha dificuldade de convívio social e, por este motivo, vivia só estudando. Uma espécie de fuga da realidade.

Hoje, com o legado deixado por nerds convictos e bilionários tais como o Bill Gates, Steve Jobs ou Jeff Bezos,3 ninguém mais vai duvidar de que o mundo mudou. Vivemos na Era da Informação, ou por que não extrapolar para a Era dos Nerds???

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1.  Uma breve pesquisa em internet aberta com as Tags “neuroquímica” e “ansiedade” nos mostra que o medo é a principal emoção envolvida nas experiências de ansiedade, sendo oriundo de estímulos ambientais que possam indicar perigo ou ameaça, desencadeando uma série de reações cognitivas, sensório-perceptivas e neurovegetativas. A partir deste ponto de vista, a ansiedade pode ser considerada uma disposição orgânica que confere ao indivíduo melhores condições de preservar sua integridade dentro do contexto sócio-ambiental.

2. Conheça a definição para o fenômeno da reação de luta ou fuga, extraída da Wikipedia em 10.11.2019: também chamada de reação de estresse agudo, foi descrita pelo fisiologista Walter Bradford Cannon em 1927. Sua teoria diz que os animais reagem às ameaças com uma descarga comum do sistema nervoso simpático, fazendo com que o animal permaneça e lute ou fuja para se defender.

3. Não é preciso ser um nerd da computação para ler a biografia de Steve Jobs, por Walter Isaacson (Steve Jobs: a biografia, São Paulo: Companhia da Letras, 2011). Uma obra memorável que nos remete aos detalhes peculiares da vida do homem que pode ser considerado o maior empreendedor de todos os tempos. Apesar da sua personalidade intragável para muitos, ele fundou uma das empresas mais valiosas do mundo: a Apple. Era também um vegetariano convicto, simpatizante do zen-budismo e praticava yoga com regularidade.

PASSO 1: nossas crenças (parte I)

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Não se enganem. É equivocada a visão de que toda crença está relacionada necessariamente a uma religião, verdade pré-concebida ou conhecimento adquirido. Não podemos fugir, no entanto, da conceituação como algo em que se acredita, um “objeto de fé”.

Deve ser considerada simplesmente como um estado de propensão das nossas mentes, ao qual chamaremos, por sinonímia, de “programação mental”. Se o propósito estiver ligado ao plano físico, assumiremos que esta é uma crença no plano físico. Vejamos um primeiro exemplo antes de adentrarmos no universo bem mais instigante relacionado ao plano sutil.

Ora, se você vê uma gota d’água caindo na piscina, logo pensa consigo mesmo: vai chover! Certo? Sua mente está automaticamente programada pelo raciocínio lógico para tal dedução.1 Alguns segundos depois, para total surpresa, percebe que seu filho estava somente brincando com a mangueira ao lado da piscina.

Vira e mexe a mente nos prega algumas poucas e boas! Na verdade, veremos que nem são tão poucas assim…

Somos reféns das nossas próprias crenças. Esta sim pode ser considerada uma “verdade” ou premissa axiomática. E a boa notícia é que existem algumas formas de afetarmos intencionalmente nossas programações mentais. Vejamos alguma delas.

Reprogramação mental

A primeira forma de reprogramação é a mais frequente e não intencional: através das nossas emoções. Também é possível de forma bem mais controlada pela chamada meditação autosugestionada.2

Ser guiado pelas emoções é como embarcar num “trem descarrilhado”: não existe controle algum sobre as nossas reações! Qualquer impressão do meio à volta pode disparar um sentimento que funciona como “gatilho emocional”, nos impulsionando para uma ação cuja resultante pode ser algo bom ou ruim, gerador ou destruidor de valor.

Contrariamente, a meditação autosugestionada pressupõe o autocontrole nos diferentes graus de consciência. Muitos praticantes das modalidades avançadas de Kriya Yoga, conseguem atingir um estado de domínio pleno da mente, ao qual chamam de samādhi. Preferimos chamar aqui tão somente de “superconsciência”.3, 4

Figura. Processos de reprogramação mental.

Imagine agora uma situação limite do ser humano: alguém que está prestes a cometer suicídio. Este é, certamente, um dos piores cenários que se pode conceber para aqueles que deixam as emoções assumirem o controle total das suas vidas! Não precisamos exagerar para entender que as emoções podem, de forma sorrateira, ser uma das principais responsáveis por corroer nossa saúde mental, física e consciencial.

Reflita bem sobre como a sociedade moderna vive deste “ópio” chamado de doenças mentais, transformado em negócio altamente lucrativo pelas gigantes do segmento farmacêutico e seu exército de médicos prescritores… Uma pílula sempre é muito mais fácil do que a mudança radical dos valores humanos!

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1.  A filosofia chama este fenômeno de lógica e o apregoa como um importante campo de estudo relacionado ao raciocínio. Eu encaro este fenômeno, outrossim, como o mais importante à existência dos Seres Conscienciais. É o verdadeiro “gatilho” de todos os nossos processos mentais.

2. Antes de conhecermos as inúmeras modalidades de reprogramação mental, na busca daquela que melhor se adapte às nossas necessidades, recomendo aos leitores que visitem o website do Dr. Bruce Lipton em brucelipton.com, renomado pesquisador no campo das “ciências de fronteira”, pioneiro da nova biologia molecular e autor de obras de importância inquestionável para evolução consciencial.

3. Para um maior entendimento sobre como nos livrar das distrações mentais e, consequentemente, das disfunções físicas, através do equilíbrio entre mente, corpo e consciência, acesse AQUI o website de um dos maiores gurus indianos dos últimos tempos: B. K. S. Iyengar. Sua especialidade era a Hatha Yoga.

4. A Kriya Yoga é uma técnica milenar revivida nos tempos modernos por Lahiri Mahasaya. Paramahansa Yogananda difundiu Kriya em grande escala para o público em geral através do livro Autobiografia de um Iogue. O sistema consiste em técnicas que aceleram o desenvolvimento espiritual e ajudam a alcançar um profundo estado de tranquilidade e comunicação com Deus e com o próprio Eu Superior. Extraído da Wikipedia em 28.01.2018.