PASSO 7: nosso destino

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Chegamos ao sétimo e último passo do Ciclo da Cultura de Valor (CCV): exatamente “aquilo” que nos está reservado, como consequência óbvia, após passar por todos os outros passos.

Para todos os seres dotados de consciência que acreditaram, pensaram, falaram, agiram, praticaram e, consequentemente, geraram valores continuamente ao longo da sua existência não há com o que se preocupar!

Acabamos de ver onde pode chegar um empresário que prima pelo valor do “empreendedorismo”. Agora, imagine comigo onde um ser consciente pode chegar ao se destacar em todos os valores que discorremos? Vamos aqui perscrutar, mesmo que de relance…

Mundo astral

Realmente Einstein estava certo ao dizer que Deus não joga dados… Somos nós mesmos que dificultamos a compreensão! Vivemos num corpo físico que habita o planeta Terra, mas esta é uma situação ilusória, ou mais propriamente transitória.

O “mundo astral” que é a verdadeira realidade da alma, quando abandona o plano físico. Ao desvencilharem-se da limitação imposta pela realidade material do espaço-tempo, poderão estar onde quiserem e na velocidade do pensamento, vivendo o eterno presente.

Isto mesmo, na realidade do “mundo astral” não existe mais passado nem futuro. Só o presente!

A grande pegadinha é que permanecemos, de certa forma, ligados ao plano físico enquanto estamos em déficit com a nossa “conta kármica”, de modo que precisamos resgatar as dívidas através da interação proativa com outros seres conscientes, na roda das encarnações.

Enquanto isso, o acesso ao “mundo astral” pela nossa alma é limitado ao período entre encarnações, no sono (em estágio profundo) ou em Estado Alterado de Consciência (EAC) como, por exemplo, no transe meditativo ou oração sincera.

Fora isso, o “mundo astral” só ganha importância de fato quando não há mais a necessidade de estar no plano físico, passando a habitar somente no plano sutil, com a liberdade de criarem o mundo que desejarem com os seus próprios pensamentos (alguns o chamam também de “mundo das ideias”).

Somente aqueles que atingiram o estado de pureza absoluta, libertando-se da necessidade de interações com outras consciências para estabilizarem-se, permanecendo ininterruptamente em estado de superconsciência, em conexão com o Criador, permitindo projetarem-se para onde quiserem.

Estarão, assim, em ressonância plena com aqueles que estiverem no mesmo padrão vibratório, muito embora nunca deixem de vibrar pela coletividade de seres, nos diversos mundos habitados, compondo a inesgotável energia criadora que compreende o somatório das vibrações de uma plêiade de consciências puras (os verdadeiros “avatares”) que orbitam ao redor do núcleo Criador.

Avatares: os mestres espirituais

Os “avatares” são seres de luz que assumem, via de regra, uma missão peremptória, algo sublime, relacionado ao planejamento evolutivo de comunidades conscienciais inteiras.

Ficam, assim, responsáveis pelas estratégias evolutivas que regem os universos físico e sutil. Mais propriamente pode-se dizer que se tornam os verdadeiros “gestores celestiais”!

Raramente voltam ao plano físico e, quando o fazem, são facilmente reconhecidos como verdadeiros profetas, os “líderes espirituais” que estão muito além do seu tempo… Acontece quando a intervenção superior se faz necessária para corrigir desvios de planejamento evolutivo, os quais podem comprometer a trajetória de um conjunto de comunidades conscienciais inteiras.

Podemos reconhecer facilmente na história da humanidade alguns momentos cruciais em que este tipo de intervenção dita “divina” foi necessária. Não precisamos detalhar aqui o papel evidente de missionários como Jesus Cristo, Buda, Krishina, entre outros seres de luz que por aqui passaram e deixaram marcas profundas no curso evolutivo da humanidade. A passagem de um avatar, portanto, é rara mas impactante.

Ubiquidade consciencial

Cabe salientar que estes “seres de luz” não são exclusivos do nosso planeta. Seríamos muito pretensiosos de achar que a Terra é o único planeta habitado por seres vivos e conscientes… O fato é que temos apenas uma pequeníssima visão do planejamento evolutivo do universo sutil.

Tais seres de luz caracterizam-se por apresentar presença difusa, ou seja, podem estar em diversos lugares ao mesmo tempo. Não lhes é imposto o confinamento oriundo da matéria, limítrofe pelas leis que regem a relatividade geral einsteiniana!

É a propriedade especial de coabitar a Consciência, em qualquer ponto no universo sutil e de forma instantânea, a que chamamos aqui inequivocamente de ubiquidade consciencial.

Antes de perpetrar a trajetória evolutiva retornando à Fonte como um Avatar, qualquer ser consciente passa por diversos estágios evolutivos, assumindo uma posição referencial com relação àqueles que se encontram em estágios inferiores de depuração (ausência de karma). Diz-se que, neste ponto, tornaram-se uma Consciência-guia.

Quer dizer que tais Consciências foram promovidas para comunidades conscienciais mais evoluídas e tornaram-se exemplos para aqueles que os conheceram ou que tiveram contato através da história de suas realizações que nada mais são do que reflexos da ubiquidade consciencial. Muitas crenças os chamam de santos!  

Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Francisco Xavier, São Francisco de Assis e Paramahansa Yogananda são apenas alguns dos exemplos que temos nesta categoria de seres ultra evoluídos, muito embora deva-se observar que muitos permanecem incógnitos apesar das suas obras de profundo valor consciencial.

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Tudo isso pode parecer, por ora, um tanto quanto surreal, ou até mesmo duvidoso sob a ótica daquelas crenças religiosas mais arraigadas. Mesmo assim, estamos aptos a adentrar na primeira parte desta obra que trata dos valores no plano físico.

Certifique-se antes de mais nada que a torrente de pensamentos suscitados até aqui está lhe instigando a busca pela essência dos seus próprios valores, sem dogmas religiosos ou filosóficos, caso contrário recomendo parar por aqui.

A permanência na quietude de suas crenças é uma opção extremamente louvável. Afinal, não são muitos os caminhos que nos levam à mesma morada… O caminho de retorno à Fonte da criação, no seu devido momento, é dado como certo, criaturas que somos!

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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