Além do terror

#ricardobarreto #livrovivo #crônicas #terrorismo #11desetembro

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GÊNERO LITERÁRIO: crônica

TEMPO DE LEITURA: 00:01:54

Eis o prelúdio do presente milênio: duas torres, símbolos colossais do capitalismo e liberalismo americano, dois aviões sob o comando de terroristas suicidas, uma nação abalada e todo o mundo em alerta!

Qualquer busca de uma explicação minimamente plausível para esta tragédia requer muito mais do que uma análise rigorosa dos precedentes históricos subjacentes, outrossim, uma capacidade de discernimento e autoanálise sobre a mensagem filosófica encerrada naqueles escombros…

De quem, afinal, é a culpa?

Em realidade, todos nós temos nossa “pequena parcela” de culpa. Isto mesmo!

Ao sustentarmos as desigualdades do dia-a-dia, na miríade de campos da vida humana, que só fazem alimentar o preconceito nas suas mais variadas formas.

Nada me parece mais cabível, neste trágico contexto, quanto uma sábia frase de meu literato vozinho Silva Barreto:

“Não há grandeza naquilo que se constrói sobre a miséria de um povo”.

É doloroso admitir, mas não precisamos voltar muito atrás para constatarmos as inúmeras atrocidades que os Estados Unidos da América já cometeram contra vários povos ao longo da história, em nome da sua “autointitulada democracia” !

Mais descabido ainda seria frisar como causa o fundamentalismo religioso, afrontando a comunidade islâmica, quando a única “fonte do terror” não é outra senão as próprias imperfeições humanas, as quais são inerentes a qualquer tipo de credo ou política.

Liberdade duradoura*

Vamos lá! Nosso ilustríssimo ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (não mais tão ilustre para muitos), mais uma vez nos brinda com uma das suas frases retóricas nos seus momentos de sensatez:

“A paz é muito mais que o contrário da guerra. Ela é o corolário da justiça”.

Ora, o mais bonito nisso tudo (digo das palavras soltas ao vento) é ver quando a sociologia efetivamente sai do papel…

A verdadeira “Liberdade Duradoura” não se conquista bombardeando um país em frangalhos, fazendo-se reféns ou muito menos trocando-se de governos…

O alicerce deve estar, sobretudo, numa luta inaudita pela redução das desigualdades sociais a nível mundial, sendo que as nações mais desenvolvidas têm aí um papel preponderante.

Respeito à liberdade dos povos, perdão às dívidas dos países pobres e mobilização de fundos para o combate à miséria em nível global, eis as medidas que urgem após os atentados de “11 de Setembro” e outros que o sucederam e ainda estão por vir…

§

Além do terror, vê-se aqui sob a ótica da razão pura e cristalina que, das grandes tragédias da humanidade, surtem as maiores lições para a vida humana neste planeta!

Cabe ainda salientar que, em relembrando o passado, desenvolvemos nossa capacidade de vivenciar o presente e, acima de tudo, planejar o futuro…

Não há mudança mais efetiva do que aquela que reside dentro de cada um de nós, em nossa alma, ou melhor, em consonância com a nossa inteligência.

* A Operação Liberdade Duradoura (em inglês: Operation Enduring Freedom, OEF) é o nome oficial dado pelo Governo dos Estados Unidos da América para a resposta militar aos Ataques de 11 de Setembro de 2001 (extraído da Wikipedia em 04/11/18 às 13:40).
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Autoria por Ricardo Barreto

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  1. Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.
  2. Barreto, S. A Voz da Poesia, 2001, Jubileu de Prata, p. 25.
  3. Cardoso, F.H. Veja, 2001, 1732, p. 184.

Estado de fugacidades

#ricardobarreto #livrovivo #crônicaspolíticas #regimesdegoverno

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GÊNERO LITERÁRIO: crônica

TEMPO DE LEITURA: 00:02:44

 

Pois bem! Por que será que todos os regimes de governo que conhecemos até hoje falharam? Entenda.

 

Todo “estado soberano”, sem distinções geográficas, temporais ou circunstanciais, e por força da sua significância, deve ser exercido sob a égide de três pilares fundamentais:

  1. Uma economia robusta e igualitária;
  2. Governantes éticos e capacitados;
  3. Cidadãos atuantes e bem instruídos.

Muito utópico, no entanto, seria admitir que algum dos vários regimes de governo que a humanidade experimentou ao longo da história tenha tido, ao mesmo tempo, estes três pilares firmemente estabelecidos.

Desde os regimes mais democráticos, tais como a república, anarquia e o parlamentarismo, aos estados totalitários como os impérios, a monarquia e ditaduras, todos, sem exceção, falham total ou parcialmente em um ou mais destes aspectos! Vamos conhecer alguns casos emblemáticos?

Brasil: uma ditadura minimamente castrante

Em uma ditadura militar, como a que o Brasil experimentou nas décadas de 60, 70 e início dos anos 80, mesmo com a força aparente do chamado “Milagre Econômico” da industrialização, dois outros pilares foram seriamente abalados.

Um deles pela falta de ética dos governantes que simplesmente privaram a sociedade de um dos seus maiores bens: a liberdade individual! O outro ruiu como consequência do primeiro, pela impossibilidade de atuação política dos cidadãos.

Não é preciso dizer o que acontece quando dois pilares de uma estrutura em tríade estão nitidamente comprometidos… O conhecido movimento das “Diretas Já” falou por si!

Argentina: a economia em frangalhos

Tivemos também a derrocada vexatória do governo De La Rua Cavallo, na Argentina, que trouxe à tona a cabal importância de se manter o equilíbrio da “construção estatal”.

Desde o início da década de 90, ainda no mandato de Menen, a economia do país já transparecia problemas estruturais sintomáticos. Mesmo com a hiperinflação controlada, a paridade peso-dólar somente mascarava o verdadeiro mal do país: o déficit comercial !

Somado a isto, uma onda avassaladora de governantes corruptos e incapazes tecnicamente terminou por ruir o que restava da autointitulada “Europa das Américas”…

EUA: o sonho democrático verossímil

Por outro lado, nos últimos séculos e mais intensamente nas últimas décadas, temos observado exemplos promissores de regimes democráticos bem sucedidos, principalmente na América do Norte e em alguns países da Europa.

Claro que estão muito distantes ainda do pleno equilíbrio da tríade estatal. Apesar das instituições funcionais, pautadas por constituintes amadurecidas e respeitadas ipsis litteris em todas as instâncias, de tempos em tempos sempre há uma ameaça “populesca”…

Entretanto, se o mundo não for abalado por mais uma guerra absurda e ainda, se a verdadeira transformação acontecer no que tange a ética individual, acredita-se que estão no caminho certo!

§

Certa vez, nos bons tempos do colegial, quando o “idealismo puro” ainda se faz presente, lembro-me de um professor de história (o saudoso Prof. Naur) ter dito em aula que o melhor regime de governo seria o anarquismo.

Depois de muito refletir sobre sua afirmação, juro que não consegui chegar nesta visão por mais que me esforce… Me pergunto: por que será que todos os regimes de governo que conhecemos até hoje falharam?

Algum tipo de “autogestão representativa” só terá seu lugar quando cada um de nós tiver muito bem desenvolvida a “consciência ética” antes da “consciência política”… Acontece que este nível de compreensão está bem distante da realidade física do nosso mundo que ainda é “demarcado” por países e regido por leis humanas, susceptíveis aos seus próprios erros!

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Autoria por Ricardo Barreto

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  1. Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.

Sonho versus ambição

#ricardobarreto #livrovivo #crônicas  #sonhoeambição

FORMATO DO CONTEÚDO: crônicas

TEMPO DE LEITURA: 00:01:39

Talvez a capacidade de viver em devaneios não seja um mero capricho infantil, outrossim uma forma de se perpetrar a esperança na vida! Muitos chegam até mesmo a dizer que, na verdade, a vida só acaba quando deixamos de sonhar…

Realmente, esta parece ser uma necessidade intrínseca do ser humano. Precisamos constantemente gerar expectativas nas quais possamos nos apoiar. Uma “espécie de combustível” que nos impulsiona rumo às conquistas, sendo a maior delas a tão almejada felicidade!

Entretanto, há certa “confusão conceitual” na mente de muitas pessoas, simplesmente por não conseguirem discernir o sonho da ambição. Vamos agora esclarecer este ponto de uma vez por todas!

Trocando em miúdos…

Sonhar é algo natural, inocente e prazeroso. Surge na forma de uma simples ideia que brota inesperadamente do nosso inconsciente (e não do subconsciente como alguns pensam), em geral nos momentos em que a mente se encontra num estado de paz e harmonia que também podemos chamar de “estado da superconsciência”.

É, portanto, muito diferente da ambição que é uma ideia bem mais elaborada e recorrente, chegando a ser em alguns casos até mesmo compulsiva. Ela advém, via de regra, de necessidades mundanas, as quais são movidas, por sua vez, pelo orgulho, a inveja e a tola vaidade!

Não quero dizer que a ambição seja totalmente ruim, mas deve vir sempre muito bem balanceada por uma boa dose de ética e moral para que não caia no perigoso “vislumbre maquiavélico”…

Adulto também pode e deve sonhar!

Quem foi que disse que somente as crianças podem sonhar? Muito pelo contrário! Adulto também pode e deve sonhar… Seria como uma doce “lição de casa” a que todos nós deveríamos nos incutir sempre, procurando inclusive maneiras de estimular através do ócio criativo.

Quão fascinante não seria notar que, com o passar do tempo, nossos sonhos mudam da água para o vinho… Quer prova mais cabal do quanto nos modificamos interiormente no curto espaço de tempo de uma vida?!


Pois bem! Os sonhos mudam e muito, mas o mesmo não acontece tão incisivamente com a “personalidade” por trás deles…


Veja o meu caso. Aos quatro anos de idade, imaginem só, eu sonhava em ser Presidente da República. Com nove seria o máximo se fosse campeão de Karatê. Já, na adolescência, quando a realidade começa a falar mais alto, tudo o que eu mais queria era entrar numa boa faculdade. Hoje, sem precisar revelar a idade, posso dizer sem dúvidas que o meu maior sonho é atingir a auto-realização através da meditação.

Não obstante, o que mais me entristece é perceber que, com o passar dos anos, as pessoas começam a confundir os seus sonhos com ambição. RESULTADO: nunca estão satisfeitas com suas vidas e sempre querem algo mais!

Neste ponto, não vejo outra saída senão uma severa “sabatina” que só pode ser conferida em doses “quimioterápicas” e por nós mesmos. Ou, da pior forma, quando a própria vida se encarrega de nos mostrar o caminho…

Ah! Como seria tão incrivelmente mais simples se nós apenas sonhássemos em ser felizes, conectados ao nosso Pai e ajudando aos que também anseiam em  chegar lá!

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As memórias de mim mesmo e ponto

#ricardobarreto #contos #memórias

FORMATO DO CONTEÚDO: contos

TEMPO DE LEITURA: 00:01:44

Vamos lá?! Sou daqueles eternos otimistas, que insistem em achar que o ruim pode ser bom…

Acredito sim que o verdadeiro discernimento do que é bom ou ruim, além da relatividade implícita a cada “observador”, fruto de suas crenças, só vem depois de muito tempo e, claro, com a experiência…

Certa vez, lembro-me de ter dito a um colega:

 

_ É melhor passarmos por poucas e boas do que muitas e ruins!

 

Ora, esta é uma condição ideal, que só podemos nos dar ao luxo de desfrutar depois de exercitarmos exaustivamente a arte probabilística da díade tentativa-erro.

Nossa escolhas

Quero dizer que, na vida, são cruciais as escolhas que fazemos pelo simples fato de que poucas coisas são realmente importantes e, muitas das vezes, só nos damos conta disso, quando já as perdemos. O fato é que fica muito mais fácil de analisar se elas são efetivamente boas ou ruins para nós quando são poucas!


A vida é curta demais, no entanto, da matéria ao espírito vislumbra-se a eternidade!


Meus pais costumavam dizer-me sabiamente ainda quando “pipoco”:

 

_ O que somos hoje é o resultado do que fomos ontem…

 

De fato, são elas (as nossa escolhas) que determinam o rumo dos acontecimentos em nossas vidas, independente de qualquer julgamento pessoal, objetivo ou subjetivo, de quem quer que seja!

Não acredito mais (e já faz um bom tempinho) nesse negócio de destino… Somos sim 100% responsáveis pelos nossos atos e rumos!!!

O viajante

Meus amigos, ou aqueles que me conhecem um pouco mais a fundo, não cansam em me dizer, durante nossos inumeráveis momentos de descontração (que por sinal têm sido cada vez mais escassos no quesito de companhias):

 

_ Cara, como você viaja na batatinha…

 

Isto mesmo. Prefiro ser um “viajante” imbuído de conteúdo do que um “normal” destituído de propósito que se valha!

Quando estou relaxado, entre pessoas afins e sob uma atmosfera propícia, sinto-me numa espécie de transe. Minha Consciência enleva-se e toda vibração que se me assemelhe é facultativa de ressonância, de modo que os efeitos podem ser minimamente inusitados…

Pode parecer meio estranho para muitos, ou até mesmo engraçado para outros (e tragicômico para alguns) porque no cotidiano sou extremamente “normalizado”… [hehe, adoro dicotomias]

 

Bom, chega de balela meus caros! Por enquanto isto é só o que vocês precisam saber sobre mim. O resto ficará implícito nas histórias que se seguem…

Não gosto de estória. Vários personagens aqui estão muito aquém da ficção… São, outrossim, pessoas do meu convívio: familiares, amigos, colegas, transeuntes, pedintes, etc.

Por isso tomarei o devido cuidado, em alguns casos, de mudar os nomes. No entanto, para aqueles que me conhecem, talvez seja bem fácil de reconhecê-los.

Notar-se-á ainda que, na grande maioria das passagens, não existe uma sequencia cronológica muito clara dos eventos, nem tampouco um encadeamento perfeito de ideias, mas com a devida atenção tudo se encaixa no final.

Paciência àqueles que se dispõem a adentrar nos mais periclitantes contos de um louco pela vida, levando uma vida nem tão louca assim! Numa jornada que só pode começar e terminar nas memórias de mim mesmo…

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Autoria por Ricardo Barreto

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  1. Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.

Síntese filosofal

#ricardobarreto #poesia #síntesefilosofal

FORMATO DO CONTEÚDO: poesia

TEMPO DE LEITURA: 00:00:34

O ensejo de escrever vem-me do fundo d´alma!

Quero me fazer compreender, sem ofender,

por aqueles que tenham, ao menos, um “dedinho” de calma…

 

Falta-me métrica, falta-me rima,

talvez seja esta a minha sina…

Como poeta, não sei se valho!

É no conteúdo que concentrarei o meu trabalho.

 


A poesia é a síntese filosofal.


Uma “draga” das nossas impurezas!

Só reluz nas mentes desprovidas de mais-valia,

colorindo a vida tão surrada de tristezas…

 

Emoção, reflexão e razão, emparelhadas,

constituem o liame que nos aprisiona e liberta…

Do que? D’abissal ignorância!

 

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  1. Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.

O perigo da subjugação dogmática

#ricardobarreto #crônicas #subjugaçãodogmática

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TEMPO DE LEITURA: 00:03:31

Certamente você já sabe o que é um dogma: a “pedra fundamental” de qualquer crença, religiosa ou não. O dogma tem função vital na sociedade humana, visto que alguns preceitos fundamentais da organização ideológica se esvaeceriam sem ele…


Lembre-se: nenhuma teoria que se preze nasce do nada. É preciso passar por diversos “estágios de maturação” antes de galgar o status de comprovação científica! O “bom dogma” serve para sustentá-la nos primeiros estágios, os mais difíceis…


Mas então o que seria um “dogma ruim”? Veremos aqui que o problema não está nos dogmas religiosos, per se, e sim na religião como instituição humana que transformou-se, ou melhor, sempre foi uma fonte de poder e/ou ascensão social.

Doutrina ou religião?

Parece uma coisa. Não é a toa que bilhões de pessoas mundo afora têm Jesus Cristo como referência quando se trata de religião. Independente de “taxações”, para mim ser cristão é tê-lo como Mestre, uma Consciência-guia a nos iluminar o caminho…

Veja o que ele já falava sobre aqueles que viriam a ser chamados de “falsos profetas”:

Senhor, perdoe-os, pois não sabem o que fazem…

Considero um equívoco afirmar que Jesus Cristo tenha instituído qualquer tipo de religião. Ele era judeu e ponto. Nunca disse o contrário (pelo menos até onde alcançaram os relatos puramente históricos).

No máximo podemos dizer que ele se enquadraria como algum tipo de “reformista” com métodos nem um pouco ortodoxos para época. Quem rebaixou sua doutrina, o cristianismo, ao status de “religião” foi o imperador Constantino, mas esta é outra história…

O fato é que seus ensinamentos são indiscutíveis por serem embasados no exemplo de amor e caridade e não na subjugação dogmática a um conjunto de leis morais, ditas “divinas”, cujos fundamentos, apesar de louváveis, muitas vezes, acabam aprisionando a liberdade de pensamento.

Dogmas religiosos pra quê!

Pode-se dizer que é intrínseca a vontade do ser humano de  acreditar em algo que transcenda a existência no plano físico. Hoje existem inúmeros estudos psicológicos e científicos que comprovam que o ser humano se comporta melhor, de forma moralmente louvável ou pelo menos ética, ao ser confrontado com a presença de uma “deidade”, ou algo que a represente…

O “conceito de deidade”, portanto, sempre existiu. Algo que represente um Ser Supremo, a Fonte de tudo, responsável pela criação e o regimento do universo, bem como dos seres dotados de Consciência (seu “filhos”). Enfim, um Deus!

Acontece que a busca incessante de “sentido para vida”, independente da época, local e credo, é o grande “calcanhar de Aquiles” da raça humana!

Aí residem os principais fatores de ludibriação: o “alívio diante das aflições” e a “verdadeira felicidade perante as distrações” do mundo material ou carnal. Daí advém os dogmas religiosos. Em verdade, constituem um prato-cheio àqueles aproveitadores, travestidos de “pastores” que manipulam os “crentes” com o poder da oratória.

Jesus estava mais do que certo ao rogar pelo seu perdão!

Uma “rotulagem” desnecessária…

Penso que o simples fato de dizer: “sou desta ou daquela religião”, independente do contexto e/ou propósito, já representa um motivo para gerar o preconceito que é um dos maiores inimigo da nossa evolução!

Perceba então que, em essência, é errado nos rotularmos porque perdemos, em parte ou até mesmo integralmente, nossos dois mais preciosos bens: a “liberdade de pensamento” e a “individualidade existencial”.

Após muito refletir sobre estas questões, sou resoluto ao afirmar que não devemos nos rotular como seguidores de uma ou outra religião. Nosso sistema de crenças deve permanecer livre e dinâmico, adaptando suas “respostas” às características únicas da construção do conhecimento.

Não existe uma “verdade” dita religiosa! O que existe é a verdade relativa de cada um…

Evita-se, assim, as conotações tendenciosas, geradas pela “rotulagem religiosa”, preservando o caráter positivo de toda e qualquer discussão despretensiosa. O importante é que se valorize o crescimento interpessoal.

 

Lembremo-nos, por fim, que a nossa maior ferramenta evolutiva é a AÇÃO. Quando temos atitudes egoístas, ressaltando o orgulho, preocupados somente com as “quimeras da vida”, por mais coerentes que sejamos com os nossos ideais, as nossas crenças dinâmicas, não deixaremos de ser tão-somente hipócritas esclarecidos…

Voltemo-nos ao Mestre. É sempre bom lembrar que:

Mais será cobrado daqueles que muito receberam…

E, numa luta diuturna, sejamos “bons e prestativos” para com os nossos semelhantes. Isto quer dizer que a felicidade já habita em nossos corações. Quem sabe não sintas, assim, uma fração daquilo que o Dalai Lama nos apresenta através da meditação plena, o samadhi, o “estado de conexão” com Deus.

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  1. Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.
  2. Cutler, H.C. A Arte da Felicidade, 2000, Martins Fontes, p. 17.

Uma crise de valores

#filosofia #ciência #valores #ricardobarreto

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TEMPO DE LEITURA: 00:02:33

Milhares de anos se passaram desde as primeiras discussões filosóficas, preconizadas por Sócrates, na famosa praça do conhecimento: Ágora. Mas será que as pessoas atingiram o estado de felicidade pelo qual têm lutado incessantemente desde os primórdios da existência?

Sem dúvida que não. Mas então no que conseguimos progredir ao longo de todo este tempo? É certo dizer que muito no âmbito das “coisas materiais”, no entanto, cabe ressaltar que estas conquistas somente nos proporcionaram conforto e nada mais…

Nos primeiros capítulos do terceiro milênio, a humanidade “engatinha” no que diz respeito à evolução intelecto-moral. O dinheiro ainda é sinônimo de poder e os ditames de Maquiavel nunca tiveram tamanha força!

São as grandes organizações empresariais que ditam as diretrizes político-econômicas dos países, enquanto que a desigualdade social é a “sombra” que assola o aparente desenvolvimento de alguns poucos que persistem nos mesmos erros…

Por outro lado, o progresso científico-tecnológico parece ter atingido seu ápice: a comunicação global instantânea, hoje, é uma realidade. A era da robótica e da engenharia genética saíram do campo da ficção e a economia pulsa na onda do “neoliberalismo” que, dentro de um contexto puramente capitalista, é mais do que natural…

Entretanto, apesar de todo este aparente desenvolvimento, o que se tem visto é uma crise existencial generalizada de valores.


As pessoas lutam com “unhas e dentes” por bens materiais, os quais depois de conquistados perdem o valor. A felicidade é efêmera e a chaga do século XXI contagia mais os ricos que os pobres, ela é a depressão e vem regada por muita ansiedade!


Muitos de nós, em virtude do ritmo acelerado da vida moderna, perdemos a paixão pela vida. Passamos a acordar e dormir sem agregar nada de bom, enfim, viramos autômatos! E o que é pior: somos totalmente conscientes disso…

O novo papel da filosofia, mais forte que nunca  (mesmo que não pareça para muitos), é o de resgatar os valores espirituais, ou melhor, os valores da Consciência, dando sentido ao conhecimento.

Certa vez, li uma frase (não me lembro ao certo onde) que de alguma forma mexeu muito comigo, lá no âmago mesmo… Ela dizia mais ou menos assim:

A maior qualidade de um filósofo é que ele pode possuir apenas um pequeno bem material, no entanto, sabe enriquecê-lo de valor.

Vê-se, portanto, que a verdadeira riqueza de um homem é a sua formação intelecto-moral, haja vista que esta é pessoal e imperdível. Lançamos mão aqui a uma sequência de citações que, ao meu ver, exprimem a epifania do ser pensante!

Em suma, ser filósofo, segundo Thoreau:

Não consiste meramente em ter sutis pensamentos, nem em fundar uma escola, mas em amar a sabedoria tanto quanto a própria existência, acomodada a seus ditames, uma vida simples, independente, magnânima e confiante.

Exorta-nos ainda Bacon o seguinte:

Devemos primeiro buscar as coisas do espírito, pois o resto será suprido, ou melhor, não sentiremos sua perda.

Fechando com esplendor, Will Durant nos lembra com propriedade que:

O que ficou foi o especialista científico que conhece mais e mais a respeito de menos e menos e também o especulador filosófico que conhece menos e menos a respeito de mais e mais.

Nossa missão, portanto, é buscar o equilíbrio dessas qualidades e despir a filosofia dos devaneios pseudo-sábios, lembrando-nos da simplicidade e eficiência de seu maior ícone: Sócrates. Mas fiquem tranquilos que o sacrifício com a cicuta não se faz mais necessário, não desta forma… É mais propriamente um suicídio intelectual!

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  1. Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.
  2. Durant, W. História da Filosofia, 1926, 2a ed., p. 1.

“Lelés Lalaus” da cuca

#ricardobarreto #crônicas #leléslalausdacuca

Recentemente tenho me deparado com episódios que, de tão esdrúxulos, levam-me a crer num homem tão irracional quanto o mais rudimentar dos primatas! Isto mesmo. Não me julguem mal, mas é a puríssima verdade…

Pior ainda seria admitir que, muitas das vezes, sinto-me em melhor companhia do meu cão (por certo uma Consciência menos evoluída, porém despretensiosa e pura) do que com certos seres humanos repugnantes, cujas pequenas ações cotidianas deflagram uma raça da pior estirpe possível!


São eles os “Lelés Lalaus” da cuca. E diga-se de passagem que não falo só de políticos! É o perfil de uma sociedade. É o típico anti-cidadão. É do tipo que pula a fila, vai pelo acostamento e tudo o mais…


Lembremo-nos de que num regime democrático, os políticos são tão-somente um “extrato social” eleito pelo povo para representá-los aqui mesmo, na Terra e não nos céus…  E por mais inverossímil que possa parecer, há de chegar o dia quando estes que se julgam “por cima da carne seca” irão comer do “pão que o Diabo amassou”!

Muitos religiosos acreditam que este dia virá só depois da morte, perante o “julgamento divino”. Não penso eu, entretanto, que funcione o universo tal como um “reloginho newtoniano”. Não acredito mais nestas coisas: sorte (ou azar), aquela coisa de destino… Eistein foi mais perspicaz ao “pintar um caos organizado”, probabilístico e cíclico.

Longe de mim, querer blasfemar contra a “ordem religiosa” e os seus dogmas tão atrativos… Só quero dizer que este bendito dia chega sim. E muitas vezes ainda em vida!

Vem cauteloso, quietinho, como um coceirinha que incomoda, mas não passa. E no Brasil, por Deus, chegou na forma de “Operação Lava Jato”! Benditos sejam, por outro lado, os “Ouros”, os “Nots”, os “Osas”… Rendo-lhes minha mais sincera admiração!

O fato é que, a cada conquista fadada, a ambição não sossega, qual “fofoqueira amordaçada”… Além da veleidade dos bens materiais (não consigo conceber prazer numa mansão repleta de luxo e tão pouca alegria), são eles ludibriados ainda pela sensação de poder, do qual se servem para manipular e atrair as pessoas, os sanguessugas modernos!

Confesso nunca ter visto tamanha estultícia. Constroem relacionamentos que são como castelos de cartas… Acolhidos por palácios que mais parecem o verdadeiro “Éden na Terra” !

Eis onde falham. Eis porque murmuram de dores na solidão. Eis o porquê de invejarem e abominarem ao mesmo tempo os “pobres de espírito”. Enfim, eis o motivo da estranha loucura (aqui não no sentido patológico e sim de “debilóide” mesmo…) que, mais cedo ou mais tarde, os arrebata!

Atenção seus “Lalaus”, seus “Ufs”, seus “Ércias” e, agora, com todas as pompas e honrarias de líder carismático, os seus “Ulas”… [rss] Meus mais sinceros pêsames.

Sinto lhes informar que suas “caraterografias” acusam estarem todos com os dias contados. Os senhores têm a mais temível espécie de neoplasia: o câncer d´alma!

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Autoria por Ricardo Barreto

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  1. Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.

Ostracismo alienante

#ricardobarreto #crônicas #ostracismo

Uns se calam por saberem demais. Contrariamente, outros o fazem por saberem de menos. Como diria minha vozinha Marieta (a propósito, que saudades dela…):

_ Mas será o Benedito!

Não deveriam os primeiros, em prol da evolução, transmitir aos mais “desafortunados” ao menos um pouco do que sabem? O que freia este salutar intercâmbio informativo??? Já vimos que o mundo definitivamente é dos “cretinos” (em Manifesto ao “cretinismo”), estes que pensam que sabem e disseminam suas inverdades…

Afinal, por acaso existe esta tal de “verdade” ? Quem diabos inventou esta palavra??? Sem falar dos “efeitos estagnadores” desta chaga a qual chamo de “ostracismo alienante”, oh céus!

Oriunda do grego ostreon, a palavra ostra refere-se a um tipo de molusco marinho da família dos ostrídeos. Apesar de comestível, sua principal atração se dá pela potencialidade na geração de pérolas preciosas, mesmo que isto se dê segundo uma chance em um milhão!

Ademais, o termo “ostracismo” remonta à antiguidade grega, como uma espécie de julgamento do povo de Atenas, pelo qual se bania por dez anos um cidadão, cujo poder ou ambição fossem temidos. Muito embora o termo seja usado hoje vulgarmente como uma “ação de se excluir de um grupo”, tal acepção não deixa de fazer todo o sentido…

Assim como as ostras que se isolam do meio através de uma concha para proteger-se, também o fazem as pessoas, no cotidiano, só que através de “máscaras emocionais”, e com o mesmíssimo intento…

Temem ser devoradas pela ganância, inveja, cobiça, vaidade, orgulho e avareza dos seus convivas! E o que seria ainda pior, delas mesmas… Neste verdadeiro”jogo psicológico” de esconde-esconde, deixam frequentemente de tomar contato com muitas Consciências afins,  impedindo assim a troca de experiências profícuas à sua jornada evolutiva.

Gera-se fatalmente um quadro de “preconceitos mutualísticos” disfarçado, muitas das vezes, nos mais variados estereótipos (um exemplo clássico são os hippies nas décadas de 60 e 70). Estas reações que são consideradas como uma forma de escapismo pelos sociólogos, em realidade refletem um refúgio da solidão e são ocasionadas pela “sinergia degenerativa”, mesmo que inconsciente, da mais pura ignorância dos seus papéis perante o macrocosmo!

Como ostras, ao menos têm uma ínfima probabilidade de serem germinadas em sua essência por um “grãozinho” de sabedoria. E um dia, afinal, brilharão como uma linda e valiosa pérola. Portanto, não nos desesperemos em vão! Embora seja uma única chance em um milhão, aqueles que conhecem um pouco do efeito túnel (da mecânica quântica) sabem que todos vão chegar lá!

Claro, é só uma questão de tempo…

Créditos:

Autoria por ricardobarreto.com

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Saiba mais:

  1. Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.
  2. Enciclopédia Larousse, 1988, Universo Editora, p. 4.330.

Sobre a mnemônica: mais verdades do que mitos

#ricardobarreto #filosofia #mnemônica

O desenvolvimento da memória é crucial para o aprimoramento das nossas capacidades cognitivas. Isto ninguém pode negar! Mas me pergunto: como pode ela influenciar até mesmo na nossa personalidade? Comecemos nossa busca apreciando o seguinte excerto pioneiro do psicólogo Dunlop:

A memória é como Fanus, o Deus do ano novo. Ela olha o passado, liga-o ao presente e, a partir disso, determina nosso futuro. Somos o que somos, porque lembramos. A memória preserva a continuidade de nossas experiências e modela toda a nossa personalidade.

Noutra circunstância (vide A memória e o tempo) denominamo-la “memória integral”  e estabelecemos que ela deve representar o arcabouço de todas as nossas experiências pregressas. Entretanto, como tal, necessariamente precisava possuir uma estrutura física ou “armação” que a contivesse…

Segundo Geoffrey Dudley, é incerta a natureza exata do processo de retenção da recordações. As teorias mais plausíveis ligam os fenômenos da memória às bases fisiológicas cerebrais. Dentre estas teorias, talvez a mais aceita seja a do tal “fator químico” que propõe as já citadas mudanças conformacionais protéicas (em Genômica consciencial) como fonte do armazenamento da informação ao nível molecular.

O mecanismo de retenção

Se cada experiência pela qual passamos é registrada fisicamente em nosso cérebro, como então explicar a sua dinâmica de funcionamento e intercomunicação?

Existem fortes evidências científicas de que o nosso Sistema Nervoso Central – SNC, através das transmissões sinápticas, funcione de maneira análoga aos computadores, em que tanto o raciocínio, a imaginação e a memória seriam dependentes de milhões e milhões de conexões nervosas, formando-se assim uma espécie de “rede neural” capaz de elicitar seletivamente as lembranças retidas, dando sentido a elas dentro de novos contextos… Isto é simplesmente maravilhoso!

O conceito de “fluxo informativo” que também já foi explorado anteriormente, segundo uma analogia com o modelo do planeta Terra, estabelece que nada há de contraditório ao comparar-se estas duas teorias, tendo-se em vista que de uma exaure a outra…

Primordialmente, a mobilidade das informações registradas em nossa memória integral é função das possibilidades conectivas da nossa rede neural. Ou seja, quanto maior for o número de conexões necessárias para trazer a informação à tona, tanto mais difícil será nossa capacidade de evocá-la.

Seria mais ou menos como navegar na internet sem uma “bússola”, ou melhor, um bom mecanismo de busca chamado Google!

O que chamamos de Estado Alterado de Consciência – EAC, em realidade, nada mais é do que uma postura mental de “relaxamento consciencial”, em que se maximiza nosso potencial conectivo, possibilitando o fluxo informativo entre a Consciência e seus estados funcionais mais obscuros: o subconsciente e inconsciente.

A gênese do esquecimento

Urgem, assim, 2 questões cruciais ao desenvolvimento da nossa capacidade de aprendizagem: como lembramo-nos e por que nos esquecemos? Difícil responder precisamente, ou melhor, como toda boa teoria, desafiador mesmo o é aplicá-la!

Dudley mesmo sugeriu serem quatro os motivos do esquecimento:

  1. Fraca impressão;
  2. Desuso;
  3. Interferência;
  4. Repressão.

Deixo ao leitor, munido dos conceitos até aqui abordados, o ensejo de refletir e interpretar os conceitos por trás de cada um destes fatores. Preciso não o é dizer que todos estão intimamente ligados ao processo neural conectivo…

Façamos aqui somente uma “provocação sadia”:  quão simples não seria a fórmula mágica da mnemônica? Dudley mesmo já a teria revelado como sendo:

  1. Atenção;
  2. Repetição;
  3. Seleção;
  4. Despreocupação.

E olha que boa parte destes conhecimentos só vêm complementar o que Freud já dizia sinteticamente há um bom tempo:

A pessoa normal concentra-se naquilo que lhe parece importante.

Hoje podemos tão somente reforçar que a nossa memória é regida por duas fases completamente distintas: a gravação e a leitura. Toda informação deve ser armazenada fisicamente ao nível molecular, segundo as conformações protéicas.

Sua mobilidade se dá via conexões sinápticas dentro de uma rede neural extremamente complexa, formada por bilhões de neurônios, sendo o EAC tido como o ponto de conectividade máxima, ou seja, o desempenho mnemônico ideal!

Mais recentemente alguns estudiosos estão chamando o fenômeno de “estado de fluxo“. Como atingi-lo? Bem, isto já são outros quinhentos…

Créditos:

Autoria por ricardobarreto.com

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Saiba mais:

  1. Dunlop, E. Psychology, 1954, 18, p. 3.
  2. Dudley, G.A. Como Aprender Mais, 1988, Círculo do Livro, 1a ed., p. 1.
  3. Byrne, W.L. Molecular Approaches to Learning and Memory, 1970, Academic Press, p. 2734.
  4. Freud, S. Inhibitions, Symptoms and Anxiety, 1936, Hogarth, 1st ed., p. 77.