Manifesto ao “cretinismo”

#ricardobarreto #crônicas #cretinismo

Quantos não o são?! Estes que “sabem o que julgam, mas ignoram o que não sabem”… Oh, Sócrates! Mestre dos imortais!! Ninguém jamais escapa ileso ao “cretinismo”, esta chaga que rumina até mesmo os doutos de sabedoria. Quem não tem seus momentos de afazia, neste mundo errante onde não há paz, só agonia!?!

No sentido literal, interpretado pelo senso comum da avassaladora maioria dos mortais, o “cretinismo” nada mais é do que a deficiência de desenvolvimento mental. Acontece que, se pararmos para observar suas manifestações mais profundas, constaremos estupefatos que é extremamente contagiante, como o mais temível vírus.

Já apregoava o grande Mestre que ninguém está ileso, pois vivemos desde os primórdios da humanidade entre “cegos guiando cegos”…

Como então não cairmos no abismo abissal da “santa ignorância”, haja vista que mesmo aqueles quase “super-homens” nietzscheanos vêm-se oprimidos e solitários diante dessa “demência” que assola a humanidade?

No Brasil parece que esta situação deplorável fica ainda pior. Quando não se houve falar da ladroeira institucionalizada, restam-nos os usuais comentários futebolísticos, a ciranda-remota dos “desinformantes” canais de televisão [agora YouTubers], ou o som infame do “tapinha”… [vixe, nesta época este era o hit de sucesso do verão]

Santa ignorância! Que fazer? Oh, Céus!! Por falar das “Alturas”, me perdoem os sinceros e desinteressados crentes d´alma: que sacrilégio, hein!?!

Segundo analistas da economia informal, um dos melhores “negócios” da atualidade [com isenção fiscal para ONGs] é abrir uma “igrejinha” lá para as bandas da periferia, bem pertinho daquele bar “destruidor de lares” e repleto da mais desoladora falta de perspectiva humana!

Como toda dicotomia, o tão manjado “ópio do povo” sempre mostra suas facetas e muito bem balanceadas… Certo, pastorado de araque?! Em nome de Jesus, o catzo!!

Cristo, o grande Mestre espiritual da civilização ocidental, vivenciava o amor desprendido dos anseios materiais, bem diferente destes aproveitadores da desgraça social. Quem nos dera ser “100 % Jesus”…

Quanto àqueles corruptos que impregnaram-se no poder, ou ainda aos que se opõem até chegarem lá [sim, esta história a gente já conhece aos montes e não só no Brasil], meus mais sinceros pêsames, pois vocês definitivamente “não sabem o que fazem”…

Enquanto não houver crescimento ético-moral, seja político, intelectual ou religioso, vamos continuar neste pardieiro! E o que mais me entristece são os “pequenos safados”!! Não pela gravidade das suas faltas, mas porque são muitos e somados  resultam nesta miséria social em que estamos assolados!!!

Vamos a um exemplo despretensioso de “pequena safadeza”. Outro dia [na verdade já faz um bom tempinho] fui ao cinema e não me atentei para o fato de que era quarta-feira (dia de meia-entrada). Dei, então, o valor integral do ingresso e não fosse pela namorada vigilante teria sido convenientemente enganado… Que desgrama!

Por este e alguns outros motivos aqui evidentes [só contar o número de exclamações, rss], a crônica livre talvez seja a forma mais adequada e direta de expressar tamanha indignação! Isto mesmo, colocar a boca no trombone!! Primando pela sua base fundamental: não importar-se com as consequências… Amo o preceito da liberdade de expressão.

Àqueles que porventura sintam-se ofendidos com qualquer crítica um pouquinho mais felina, mesmo que despretensiosa na sua intenção, perdoem-me pois presumo seja eu mesmo o maior alvo delas pelo simples fato de acreditar que na autoanálise reside a melhor forma de evoluirmos.

Salve a reforma íntima! Que ela seja, sempre, o mais verdadeiro “pão nosso de cada dia”.

 

Créditos:

Autoria por ricardobarreto.com

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Aprecie neste caso  sem moderação

 

Para saber mais:

  1. Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.

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