PASSO 5: nossos hábitos

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Praticar, praticar de novo e, então, praticar ainda mais. Eis o nosso lema para colocar o Ciclo da Cultura de Valor (CCV) em constante movimento, tornando-o algo dinâmico, fluido, perfeitamente incorporado ao nosso dia-a-dia, um hábito propriamente dito.

De nada adianta ter um domingo dito “valoroso” pelo senso comum, indo à igreja, mesquita ou sinagoga, seja qual for o seu templo religioso, equilibrando-se no nível mais sutil da consciência, interagindo de forma salutar com a comunidade e comungando com Deus, se você acordar na segunda-feira logo cedo e já “descer o verbo” na primeira fechada que receber no trânsito!

Ora, a realidade é uma só, independente do dia da semana. Somos seres dotados de mente, corpo e espírito, logo susceptíveis a quaisquer tipos de vibrações ressonantes, seja qual for a distância ou intensidade. Sua “conta kármica” já começa a semana no vermelho…

Conta kármica

Vivemos num verdadeiro “oceano vibracional” que afeta, positivamente ou negativamente, o equilíbrio energético do nosso corpo físico e sutil. Sendo assim, como poderíamos afetar este equilíbrio? Através da chamada “conta kármica”, mais propriamente o seguinte:

Balanço das experiências pregressas, impregnadas em nossa memória ou na de outros seres conscientes, responsáveis por elicitar pensamentos que geram ou destroem valor.  

Voltemos ao exemplo anterior. Mesmo com todo o equilíbrio dominical, a “vibração negativa” do motorista agredido verbalmente no trânsito supera significativamente em intensidade o somatório de quaisquer “vibrações positivas” galgadas com tanto esforço. Como então podemos reverter esta equação tão desfavorável?

Reflita comigo. Se você tem um punhado de colegas considerados mais próximos e no máximo uns 5 amigos verdadeiros, quantas vezes acha que eles vibram o bem por você ao longo do ano? Muito possivelmente a maioria o faz no seu aniversário, ano novo, quando você publica algo bacana no Instagran ou facebook e, claro, em alguns outros parcos eventos. Esta é a pura realidade…

Por outro lado, se você tem apenas um único inimigo, por mais distante e “isolado” da sua vida que esteja, pode estar certo de que todo santo dia ele vai ruminar sobre seus atos passados e emitir uma boa dose de “vibração negativa”. Somos seres vingativos! Infelizmente tal comportamento instintivo, oriundo da sobrevivência carnal, faz parte da natureza da grande maioria dos seres humanos. 

Meditação autossugestionada

Não podemos deixar de admitir o quão difícil é para nos policiarmos a cada instante, digo especificamente a “verdadeira arte” de controlar os nossos pensamentos, seja no trânsito, em casa, no trabalho, na academia, na padaria, onde for… Urge que encontremos uma fórmula prática e efetiva para tal proeza. Desta autodisciplina depende o sucesso de todas as técnicas que estamos a discorrer!

Os “verdadeiros religiosos” não precisam de estar num templo ou mosteiro isolados em uma ilha grega ou havaiana, com vista paradisíaca, para prática constante da vigília, introspecção, oração e comunhão com Deus. Outra forma de manter-se em equilíbrio, por sinal muito mais acessível na vida moderna, é praticar a meditação.

Esta ferramenta tão simples é, na verdade, o cerne da vivência monástica. Ser monge basicamente se resume em praticar meditação como forma de se conectar consigo mesmo e com Deus. Ela consiste em dar certas “pausas” no cotidiano, fazendo um breve exercício de respiração, concentração e depois controlar o fluxo de pensamentos para que a essência divina aflore dentro de você mesmo.

O jovial monge brasileiro Satyanatha nos brindou recentemente com um maravilhoso livro em que relata como todos nós podemos nos tornar monges, reservando apenas alguns momentos do dia para prática meditativa, num ambiente isolado ou qualquer outro lugar mais tranquilo que encontrar por perto, em casa ou no escritório.1

Existem inúmeras técnicas para meditar, algumas muito antigas e outras já bem mais modernas, com embasamento científico,2 muito embora todas se fundamentem nas antigas tradições hindus, dos sábios que se isolavam nos Himalaias para alcançar a auto iluminação. No entanto, foi apenas nos séculos XIX e XX que estas técnicas foram disseminadas no mundo ocidental e culminaram com o desenvolvimento da raja yoga e suas diversas modalidades, tais como a já mencionada kriya yoga.

Ao estudar estas diferentes técnicas, acabei por desenvolver uma metodologia própria e mais a frente detalharei o passo a passo. Adaptamos uma mistura de pranayamas da hatha yoga com os protocolos de relaxamento do Dr. Hebert Benson da Harvard Medical School e os exercícios de energização e meditação ensinados pelo Swami Paramahansa Yogananda, a quem considero meu guru, mesmo não estando mais entre nós!

Uma imagem contendo pessoa, sentado, homem, ao ar livre

Descrição gerada automaticamente
Figura. Foto do Swami Paramahansa Yogananda meditando.

Independente da técnica, após conseguir meditar com frequência, minimamente na primeira hora da manhã e antes de deitar-se, você estará apto ao próximo passo que é talvez o mais difícil: a autossugestão. Sendo talvez o pioneiro desta técnica, Yogananda nos ensinou as suas “afirmações científicas” que, se repetidas durante a meditação, têm o poder de realizar quaisquer propósitos, seja a cura física, o enfrentamento de um medo ou qualquer outro mal que lhe atormente.3

 Você estará, enfim, pronto para “domar” o fluxo constante de pensamentos e direcioná-los para condução voluntária do Ciclo da Cultura de Valor (CCV), identificando sempre em qual dos 7 passos que se encontra e como deve atuar para passar para o seguinte. O hábito, portanto, nada mais é do que a prática cotidiana do autocontrole, através da meditação autossugestionada.

Nada se torna efetivo sem o valor da disciplina, uma subcategoria do valor do poder. Muitos perecem nesta etapa porque é incrivelmente difícil manter o “foco em si mesmos” com o devido grau de exigência e sem hipocrisia! O mais fácil, sempre, é deixar para depois…

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Satyanatha, Seja Monge: a arte da meditação, 1ª ed., São Paulo: Fontanar, 2019.

2. Para um verdadeiro compêndio sobre os principais trabalhos científicos que decifram os efeitos benéficos da meditação sobre o nosso corpo e mente, consultar o livro dos eminentes psicólogos da universidade de Harvard, Daniel Goleman e Richard J. Davidson, a saber: A CIÊNCIA DA MEDITAÇÃO: como transformar o cérebro, a mente e o corpo, da editora Objetiva e publicado no Brasil em 2017.

3. Paramahansa Yogananda, AFIRMAÇÕES CIENTÍFICAS DE CURA, 1ª ed. Self-Realization Fellowship, 2008.

PASSO 4: nossas ações

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Veja bem. Podem pensar por aí que uma mulher ou um homem sem palavra não vale de nada. Vá lá! O que dizer então de uma mulher ou um homem sem ações? A “letargia existencial” existe e é uma verdadeira praga que afeta muita gente de calibre…

Considero que não existe nada mais lastimável do que Seres conscientes que não agem, vivendo sempre naquela corda bamba, ao léu, suscetível à influência dos mais fortes… Veremos agora o porquê e como remediar este “estado de espírito” aprisionador.

Letargia existencial

O “Ser letárgico” por certo tem suas crenças. Ele pensa de acordo com elas e, claro, fala aos quatro ventos sobre elas… O único problema, por sinal dos mais graves em termos evolutivos, é que não toma atitudes coerentes com elas. Não experiencia a razão da sua própria existência!

São os chamados pensamentos “âncora” que aprisionam as pessoas, impedindo-as de deixarem fluir a intuição inerente ao estado de “mente aberta” que seria o contrário da letargia existencial. O segredo está, assim, em saber identificar estes pensamentos deletérios logo no ninho e removê-los definitivamente das nossas vidas! Neste sentido, veremos mais a frente o papel das “afirmações científicas” no contexto da Kriya Yoga.

Uma imagem contendo homem, pessoa, foto

Descrição gerada automaticamente
Figura. As amarras da “letargia existencial”.

Sendo assim, quando não agimos em consonância com o que pensamos e acreditamos, há literalmente uma “quebra” do Ciclo da Cultura de Valor (CCV). Não há, portanto, geração de valor. Pelo contrário, pode ocorrer até mesmo a destruição de valor: o “antivalor”.

A letargia existencial, se recorrente, evolui para um estado de “inércia evolutiva” que pode ser considerado mais perigoso do que o próprio antivalor!

Isto acontece porque, através da AÇÃO, independente do grau de coerência com suas crenças, o Ser ao menos cria oportunidades de conscientização pela vivência ou pelo sofrimento que é inevitável. Somos seres radicalmente vulneráveis ao sofrimento, mas toleráveis, em boa medida, ao comodismo. Esta é a mais pura verdade!

Crenças científicas

É relativamente comum as pessoas se encontrarem nesta situação letárgica porque ficam perdidas com facilidade, confusas sobre as suas crenças e, por este motivo, titubeantes no momento de agir. Por sorte estes são casos bem mais fáceis de se resolver! Basta apegarem-se a crenças mais sólidas, com embasamento filosófico ou mais propriamente científico.  

Uma crença científica nasce invariavelmente quando não estamos satisfeitos com nosso “sistema de crenças”, no entanto é preciso muita força de vontade, paciência e estudo para buscar alternativas além das mais aparentes… Lembro-me sempre deste que considero um lema para vida: da obviedade não se pode extrair muito mais do que o mesmo ou, em termos evolutivos, o nada!

Deve-se, antes de mais nada, desprender-se das amarras do círculo próximo (digo aqui familiares e amigos) que, apesar de salutar e essencial à vida humana, pode nos acomodar, “viciar” no sentido de viés e até mesmo nos acovardar… A verdadeira busca espiritual não se restringe, não é limitante nem limítrofe. É, por essência, ilimitada!

Urge, assim, explorar novos “espaços de compreensão”, conviver com pessoas diferentes, de outras religiões, outras culturas, outros países, outras classes sociais, outras religiões, outras profissões, enfim, buscar enxergar a vida por novos prismas menos, menos óbvios, mais vívidos… Saia da “mediana” e trace a sua própria “bissetriz”!

Pode-se ainda galgar tal diversidade de estímulos, de novos conhecimentos, de visões e razões, através do estudo aprofundado, da pesquisa despretensiosa, porém meticulosa e incansável, capaz de gerar a introspecção inerente ao espírito do “livre pensador” que sonda os caminhos da metafísica. Este foi o caminho que escolhi, mas cabe a cada um escolher aquele que melhor se adequa ao seu perfil…

Demasiado humano

Como nos livrar do humano, demasiado humano? Felizmente, não foi Nietzsche que me ensinou, apesar de ter despertado, ao menos, o ensejo para tal…1 Por algum tempo me dizia ser desta ou daquela religião por considerar esta a melhor crença que conhecia. Doce ilusão a minha!

Ao sair da juventude, aquela fase do florescer para vida, perdi o encanto por certas práticas doutrinárias, em grande medida por causa da instituição religiosa que é repleta de erros humanos, estes sim “demasiado humanos”! Foi assim que comecei a busca por outros sistemas de crenças, “minimamente humanos” neste caso… [hehe]

Após longa jornada, cujos percalços me distanciavam cada vez mais do dito “divino”, tateando até mesmo as sendas materialistas de correntes dawkinianas, aos 35 anos de idade e num estado deveras melancólico para não dizer deprimido, encontrei finalmente algumas “ferramentas” catalisadoras do meu processo evolutivo, tais como a meditação e yoga.2

Ainda assim, sentia que precisava ir além, muito além da descoberta e prática destas “ferramentas”. Faltava o tal do sistema de crenças, algo robusto, lógico, científico e ao mesmo tempo de fácil compreensão. Algo que me instigasse a “experienciar” a teoria na prática e não me deixasse titubear perante os percalços da vida…

§

Devemos nos lembrar, portanto, que os Estados de Incoerência Consciencial (EIC) só acontecem quando o ser, deliberadamente, age em desacordo com as suas crenças, sejam elas quais forem. E, se por acaso você ainda não as encontrou, não se julgue imune aos conflitos existenciais. Recorde-se de que o egocentrismo é um dos “antivalores de estado” mais comuns…

Quando o Seres gozam deste tipo de apatia, pode-se dizer que se tornaram verdadeiros “zumbis”, sem paixão por nada, nem por ninguém! Suas ações são inócuas, sob a ótica evolutiva. Mal sabem que as suas almas, dotadas de consciência, existem e não perecem jamais, continuando a vagar no universo sem fim, mesmo que nisso desacreditem… 

Enfim, a busca incessante dos melhores sistemas de crenças lhes ajudará a compreender a existência da alma, sua consciência, a conexão com o princípio vital, os estados de superconsciência e assim por diante. Este é o meu caminho para evolução! Disto já não tenho mais dúvidas.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Nietzsche, Friedrich. Humano, Demasiado Humano – Um livro para espíritos livres, em Obras Incompletas da Editora Nova Cultural, São Paulo, 2000. 

2. Marcou-me o curso introdutório de raja yoga, ministrado no Brasil pela organização Brama Kumaris, sediada em São Paulo (SP). Acessível AQUI .

PASSO 3: nossas palavras

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Quantos de nós nunca se arrependeu de ter dito algo no “calor da emoção” e feriu profundamente os sentimentos de alguém? Ou mesmo deixou escapar palavras que de nada valeram senão para inflar nossos EGOS e apaziguar complexos de inferioridade sem sentido! Sem falar dos casos em que a total ausência de algo de bom para falar denota simplesmente que a pessoa já perdeu quase que por completo o encantamento pela vida…

Não poderia ser mais cabível neste contexto se aquele famoso ditado popular fosse adaptado da seguinte forma: “é pela boca que se mede o valor de um homem“. 1 Por outro lado, não se pode conceber uma sociedade repleta de eremitas vivendo isolados dentro de si mesmos, nas “prisões” das grandes cidades… Decerto há uma forma única, libertadora e ao mesmo tempo ecumênica para mantermos o equilíbrio sem deixarmos de falar e nos comunicar efetivamente com os outros.    

Linguística do pensamento

Seja qual for o motivo da comunicação, as palavras são uma forma de manifestação física dos pensamentos. Nós não devemos nunca “vomitá-las” involuntariamente (pelos menos assim se espera). São, via de regra, antecipadas por um propósito, mesmo que este muitas vezes não esteja tão claro antes de proferí-las, mas subjacente ao escopo da conversa.

Acontece que os próprios pensamentos podem refletir necessidades não atendidas ou traumas mal resolvidos internamente que ficam retidos no nosso subconsciente. Aqueles que nós dificilmente enxergamos sem a ajuda de um psicanalista, talvez pelo simples fato de que não queiramos vê-los ou encará-los de frente… Devemos guardar o princípio de que somos seres impulsionados tanto por pensamentos como emoções, sendo que estas podem ter sua origem nos domínios mais recônditos da psique humana.

O “estado da arte” da autocognição reside, portanto, em como controlar as nossas palavras pelo próprio pensamento e não deixá-las à mercê, levadas puramente pelas nossas emoções ou pelo automatismo do momento. Vejamos alguns casos bem interessantes sob esta ótica.

Sobre a fofoca

Talvez uma das mais primordiais necessidades humanas seja a da fofoca. Sim, ela remonta ao tempo das antigas civilizações e dificilmente poderíamos imaginar uma vida em convívio social sem ela! Segundo Daniel J. Levitin, estudioso das neurociências pela Universidade McGill (Canadá),2 nós fofocamos basicamente pelos seguintes motivos mais evidentes:

“Ajuda a nos sentirmos superiores aos outros, enquanto somos inseguros sobre nós mesmos; e também para fortalecer ligações com os demais, testando suas alianças”.

Até aí sem muita novidade, quais sejam: autoconfiança e networking não faz mal a ninguém! O problema é que nem sempre a fofoca é verdadeira, podendo ser responsável pela formação de imagens equivocadas sobre a realidade (hoje conhecidas por fake news). É o que os psicólogos chamam também de “ilusões cognitivas”, as quais são muito difíceis de serem desfeitas.

Existem também certos falatórios bem mais profícuos como é o caso das “tertúlias” que por muito tempo influenciaram centenas de correntes de pensamentos mundo afora. Na sua essência podem acontecer entre amigos, familiares ou simplesmente frequentadores de um local que se reúnem de forma regular para discutir vários temas e assuntos com o propósito de disseminar conhecimento.

As tertúlias se espalharam pelo mundo nos séculos XVIII e XIX, associadas principalmente aos cafés filosóficos que abordavam temas diferentes numa clara divisão entre as correntes de pensamento da época. Delas participavam figuras icônicas da literatura e filosofia como Bocage e Fernando Pessoa no café A Brasileira de Lisboa. Hoje as tertúlias assumiram outras formas dentro do universo online através da blogosfera e canais no YouTube, porém a essência continua a mesma mesmo com propósitos bem diferentes…

Figura. Café A Brazileira em Lisboa: palco de tertúlias.

Não poderíamos concluir sem mencionar também a importância da “palavra escrita” por conta da sua capacidade de disseminação. Por muito tempo conviveu-se em sociedade sem a linguagem escrita, mas limitava-se assim o registro e a difusão das mensagens. A comunicação por meio de papirus, cartas e livros veio então romper com este gargalo de forma irreversível!

Em tempos não tão remotos os “copistas”, especialistas na tradição escrita, gozavam de grande prestígio social e foram os responsáveis pela transmissão de conhecimentos preciosos das civilizações antigas (dos egípcios aos romanos) que chegaram até o final da idade medieval, quando a invenção da imprensa propiciou um grande salto cultural para humanidade.3

Outro grande marco para propagação da “palavra escrita” veio recentemente com o advento da internet, tendo ganhado tamanha importância que propiciou a divisa de uma nova era: a Era da Informação. O que mais estará por vir?

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. A Bíblia, nos Provérbios de Salomão, traz ensinamentos preciosos sobre o tema tais como o seguinte: “o que mede suas palavras possui a ciência; quem é calmo de espírito é um homem inteligente. Mesmo o insensato passa-se por sábio quando se cala; por prudente, quando fecha sua boca”.

2. Não deixe de conhecer mais sobre este “cientista da mente” em seu website. Acesse AQUI. Seus livros são o que se pode chamar de fabulosos: um verdadeiro tratado com a autoridade que se espera sobre tão complexo tema!

3. Para uma viagem maravilhosa e ainda ilustrada na história da invenção da imprensa, bem como a importância da palavra escrita, conheça a obra de Schrappe, Max H. G. em O Legado de Gutenberg, São Paulo: EP & Associados, 2002.

PASSO 2: nossos pensamentos

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Acredito piamente que os leitores que chegaram até aqui têm minimamente a convicção de que o poder dos nossos pensamentos é bem maior do que julgamos, ou mais propriamente, do que praticamos em nossas vidas! Veremos logo a frente a maneira mais fácil de se buscar a mudança deste “estado de coisas”. Convido-os agora a refletir em maior profundidade sobre como tudo isto se processa, no nível mental. Eis o primeiro e talvez o mais importante dos axiomas:

Nossos pensamentos podem sim afetar “positivamente” ou “negativamente” o nosso corpo consciencial ou o de outras consciências. Isto não é uma questão de crença!

Qualquer interação dita “construtiva” com o corpo consciencial também se reflete na consciência e vice-versa. Nenhuma novidade até aqui, certo?! Obviamente que, ao cultivar bons pensamentos, iremos corroborar para o equilíbrio do nosso corpo consciencial. Acontece que este processo, quando praticado continuamente,  nos leva aos Estados de Coerência Consciencial (ECC), qual seja aquele que, quando elicitado, procuramos mantê-lo inadvertidamente porque consiste na única forma de propiciar a manifestação plena dos valores em nossas vidas, seja no plano físico ou sutil.

A coerência dos pensamentos, portanto, é a “chave-mestra” para uma consciência tranquila. Quem nunca ouvir falar de alguém que teve uma grande desilusão num relacionamento e acabou por desenvolver, com o peso do tempo (na verdade anos e anos de pensamentos “negativos”), um câncer ou viu eclodir um súdito aneurisma? 1 Ou senão, pensando por outro lado (o “positivo” neste caso), quem não conhece pessoas que sabem fazer bom uso da já tão popular “lei da atração” e conseguem galgar, por exemplo, o emprego dos seus sonhos ou a conquista daquele amor que pareceria praticamente impossível aos olhos da grande maioria?! 2

Síndrome do Pensamento Acelerado

O problema é que nossos pensamentos ficam efetivamente quase que 100% do tempo a deriva, literalmente no “piloto automático” das nossas vidas… E tenham a mais absoluta certeza de que isto sim é um crime contra nossas consciências!! O famoso psiquiatra e escritor brasileiro Augusto Cury chegou até mesmo a propor uma síndrome denominada a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) para aquelas pessoas que sofrem com as consequências desta completa falta de “governança” mental. Tão acertada foi sua proposição que a ansiedade já tem sido considerada o maior mal do século XXI. 3

Figura. Mecanismo da Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA).

Precisamos desligar o tal do “piloto automático” e assumir o controle dos nossos pensamentos para ter condição de mudar os seus efeitos deletérios e induzir, outrossim, os bons resultados que são aqueles que geram real valor em nossas vidas. Eis o verdadeiro “segredo” da tal “lei da atração”!!

O Dr. Augusto Cury propôs ainda uma técnica educacional extremamente interessante e com resultados práticos para se evitar a SPA, já validados em suas inúmeras sessões de psicoterapia. Chama-se DCD, um acrônimo para a seguinte série progressiva de atitudes mentais: Duvidar, Criticar e Decidir.  

Esta técnica cabe justamente nos momentos em que as chamadas “janelas killer” ou “gatilhos de memória” são acessados e podem desencadear pensamentos perturbadores ou uma emoção angustiante. Vamos imaginar a seguinte situação: você tem uma certa fobia de água e um amigo lhe convida para uma festa na piscina. Sua primeira reação natural e instintiva seria negar prontamente o convite. No entanto, ao aplicar o DCD, você pararia por um instante e pensaria consigo mesmo:

            _ Porque raios eu deveria evitar esta piscina? É só um churrasco. Posso ficar pelo menos a uns 3 metros da água... (isto é DUVIDAR)
            _ Mesmo que eu venha até a cair na piscina, qual seria o problema? Água só molha e a piscina nem é funda. Este medo é completamente infundado! (isto é CRITICAR)
            _ Pois bem. Vou aceitar este convite. Afinal, muito me interessa ir neste churrasco... (isto é DECIDIR)

Outras correntes teóricas também já fazem o controle dos pensamentos de maneira sistemática através de metodologias que usam a mente e sua interação com as diversas manifestações do corpo, tal como a linguagem no caso da Programação Neurolinguística (PNL).4

Apesar dos avanços observados nos últimos tempos, ainda percebe-se grande dificuldade em se criar o ambiente propício para controlar os nossos pensamentos. Mais a frente adentraremos nas técnicas de meditação que são vastas e têm sido cada vez mais praticadas e estudadas. Hoje tenho para mim que este é o melhor caminho para se atingir a conexão de maneira integral, abrangendo todos os fenômenos da consciência.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Quando uma doença tem sua origem num estado de perturbação da mente, esta é denominada uma doença psicossomática, podendo se manifestar em diversos sistemas que constituem nosso corpo, como por exemplo: gastrointestinal (úlcera, gastrite, retocolite); respiratório (asma, bronquite); cardiovascular (hipertensão, taquicardia, angina); dermatológico (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema); endócrino e metabólico (diabetes); nervoso (enxaqueca, vertigens); das articulações (artrite, artrose, tendinite, reumatismos).

2. A lei da atração, mediante a qual se acredita que pensamentos “positivos” ou “negativos” atraem resultados semelhantes, já foi objeto de muitos estudos filosóficos e espirituais ao longo dos séculos. Mais recentemente (em 2006), ganhou ampla divulgação com o lançamento do filme e da publicação do livro intitulado The Secret, da autora australiana Rhonda Byrne. Apesar de haver diversos estudos sobre os efeitos placebo e nocebo (uma derivação da “lei de atração”), ainda não se aceita certas evidências científicas para sua confirmação.

3. A leitura do livro Ansiedade: como enfrentar o mal do século (Saraiva, 2014), do conceituado psiquiatra brasileiro Augusto Cury, é fundamental para entender como e o porquê que a humanidade adoeceu coletivamente.

4. A PNL é como uma “caixa de ferramentas” que pode ser utilizada para superar crenças e limitações pessoais, criar padrões de comportamento mais eficazes e, principalmente, aprender a mantê-los. Trata-se de um modelo transformador e evolutivo que gera novos valores e capacidades. Para maiores detalhes, acesse pnl.com.br/siteSobre/content/1.

PASSO 1: nossas crenças (parte II)

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Vamos agora olhar a questão das crenças sob outro prisma. É fato que boa parte da população mundial encontra-se acima do peso ideal, obesos ou minimamente com sobrepeso. Alguém discordaria da afirmação de que a ansiedade, bem como seus estados mentais associados, estão entre as principais causas deste problema?

Você pode até pensar que é só uma reação fisiológica, puramente neuroquímica.1 Entretanto, eu rebateria afirmando que esta é disparada pelo MEDO, uma emoção cada vez mais presente na vida moderna e que, quando exacerbado, assume o grau patológico de fobia. Não há dúvidas de que os consultórios psiquiátricos das grandes cidades vivem abarrotados por conta exatamente disto! Vamos então procurar as explicações mais elementares do porquê que as pessoas têm tanto medo hoje em dia.

Lutar ou fugir?

Sabe-se que, do ponto de vista estritamente físico, o medo nada mais é do que uma resposta fisiológica a uma situação de perigo para preservar a vida orgânica, amplamente conhecida no meio acadêmico como a reação de lutar o fugir, traduzido do termo original em inglês fight-or-flight response.2

Figura. Os efeitos da reação de lutar ou fugir.

Independente da fonte aguda do stress, as alterações no nível de certos neurotransmissores como epinefrina e norepinefrina disparam reações fisiológicas notórias como o aumento dos batimentos cardíacos, da contração do coração e ainda da vasoconstrição, todos efeitos característicos do quadro de hipertensão. Nem é preciso mencionar aqui qual é o resultado no longo prazo para saúde das pessoas que estão constantemente estressadas. O importante é ter em mente o seguinte: este é o efeito e não a causa do medo…

Todo processo é puramente a resposta consciencial gerada por uma crença ou sistema de crenças. Isto mesmo: mude suas crenças que acabará com seus medos!

São muitos os medos que podemos sentir no cotidiano. A morte é, sem sombra de dúvidas, o maior de todos os medos. Justamente por isso que acabamos nos atendo demais a este medo e esquecemos de nos atentar para os “pequenos medos” que nos perseguem a cada instante e que são, na verdade, os mais deletérios.

Especificando melhor: é o medo de barata; de ficar sozinho sem alguém para falar, de ir mal na prova, de falar em público; de não almoçar; de perder o emprego; de ficar doente, de perder a bolsa; de perder o grande amor; de quebrar o celular, puxa vida, são tantos os nossos medos no dia a dia!

Através da teoria do Ciclo da Cultura de Valor, espera-se lidar melhor com cada um destes medos, de uma forma mais construtiva e racional, fazendo-se de tudo para transformá-los em valor através da reprogramação das nossas crenças e, num segundo momento, da reeducação dos nossos pensamentos e hábitos.

Ser CDF ou nerd?

Comecemos performando um breve exercício de memória. Vamos voltar nossos pensamentos à época do ginásio, recordando alguns dos colegas que ficavam na primeira fileira da sala de aula. Sim, aqueles mais CDFs! Agora, pense também naqueles da famosa “turma do fundão”. Alguma dificuldade em responder quem tirava as melhores notas de trigonometria? Ou aqueles que se saiam melhor na avaliação de expressão oral???

Certamente o medo de ir mal numa prova, seguido da frustração de ser incapaz de resolver um problema, culminando com a repreensão do pai severo ao receber o boletim “avermelhado”, não deveriam ser a única razão para que os estudantes da primeira fila se esforçassem tanto para tirar as melhores notas…

Vamos ser bem transparentes. Estamos falando aqui da diferença entre ser CDF ou ser nerd. O último estuda porque gosta e não pelo medo do papai, da nota ou muito menos da frustração! Eis um caso típico em que a crença pode gerar ou destruir o valor do PODER para realização, neste caso, da tão sonhada nota 10!!!

Num passado não tão longínquo assim havia um estigma de que ser nerd era pejorativo, pois significava que o indivíduo tinha dificuldade de convívio social e, por este motivo, vivia só estudando. Uma espécie de fuga da realidade.

Hoje, com o legado deixado por nerds convictos e bilionários tais como o Bill Gates, Steve Jobs ou Jeff Bezos,3 ninguém mais vai duvidar de que o mundo mudou. Vivemos na Era da Informação, ou por que não extrapolar para a Era dos Nerds???

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1.  Uma breve pesquisa em internet aberta com as Tags “neuroquímica” e “ansiedade” nos mostra que o medo é a principal emoção envolvida nas experiências de ansiedade, sendo oriundo de estímulos ambientais que possam indicar perigo ou ameaça, desencadeando uma série de reações cognitivas, sensório-perceptivas e neurovegetativas. A partir deste ponto de vista, a ansiedade pode ser considerada uma disposição orgânica que confere ao indivíduo melhores condições de preservar sua integridade dentro do contexto sócio-ambiental.

2. Conheça a definição para o fenômeno da reação de luta ou fuga, extraída da Wikipedia em 10.11.2019: também chamada de reação de estresse agudo, foi descrita pelo fisiologista Walter Bradford Cannon em 1927. Sua teoria diz que os animais reagem às ameaças com uma descarga comum do sistema nervoso simpático, fazendo com que o animal permaneça e lute ou fuja para se defender.

3. Não é preciso ser um nerd da computação para ler a biografia de Steve Jobs, por Walter Isaacson (Steve Jobs: a biografia, São Paulo: Companhia da Letras, 2011). Uma obra memorável que nos remete aos detalhes peculiares da vida do homem que pode ser considerado o maior empreendedor de todos os tempos. Apesar da sua personalidade intragável para muitos, ele fundou uma das empresas mais valiosas do mundo: a Apple. Era também um vegetariano convicto, simpatizante do zen-budismo e praticava yoga com regularidade.

PASSO 1: nossas crenças (parte I)

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Não se enganem. É equivocada a visão de que toda crença está relacionada necessariamente a uma religião, verdade pré-concebida ou conhecimento adquirido. Não podemos fugir, no entanto, da conceituação como algo em que se acredita, um “objeto de fé”.

Deve ser considerada simplesmente como um estado de propensão das nossas mentes, ao qual chamaremos, por sinonímia, de “programação mental”. Se o propósito estiver ligado ao plano físico, assumiremos que esta é uma crença no plano físico. Vejamos um primeiro exemplo antes de adentrarmos no universo bem mais instigante relacionado ao plano sutil.

Ora, se você vê uma gota d’água caindo na piscina, logo pensa consigo mesmo: vai chover! Certo? Sua mente está automaticamente programada pelo raciocínio lógico para tal dedução.1 Alguns segundos depois, para total surpresa, percebe que seu filho estava somente brincando com a mangueira ao lado da piscina.

Vira e mexe a mente nos prega algumas poucas e boas! Na verdade, veremos que nem são tão poucas assim…

Somos reféns das nossas próprias crenças. Esta sim pode ser considerada uma “verdade” ou premissa axiomática. E a boa notícia é que existem algumas formas de afetarmos intencionalmente nossas programações mentais. Vejamos alguma delas.

Reprogramação mental

A primeira forma de reprogramação é a mais frequente e não intencional: através das nossas emoções. Também é possível de forma bem mais controlada pela chamada meditação autosugestionada.2

Ser guiado pelas emoções é como embarcar num “trem descarrilhado”: não existe controle algum sobre as nossas reações! Qualquer impressão do meio à volta pode disparar um sentimento que funciona como “gatilho emocional”, nos impulsionando para uma ação cuja resultante pode ser algo bom ou ruim, gerador ou destruidor de valor.

Contrariamente, a meditação autosugestionada pressupõe o autocontrole nos diferentes graus de consciência. Muitos praticantes das modalidades avançadas de Kriya Yoga, conseguem atingir um estado de domínio pleno da mente, ao qual chamam de samādhi. Preferimos chamar aqui tão somente de “superconsciência”.3, 4

Figura. Processos de reprogramação mental.

Imagine agora uma situação limite do ser humano: alguém que está prestes a cometer suicídio. Este é, certamente, um dos piores cenários que se pode conceber para aqueles que deixam as emoções assumirem o controle total das suas vidas! Não precisamos exagerar para entender que as emoções podem, de forma sorrateira, ser uma das principais responsáveis por corroer nossa saúde mental, física e consciencial.

Reflita bem sobre como a sociedade moderna vive deste “ópio” chamado de doenças mentais, transformado em negócio altamente lucrativo pelas gigantes do segmento farmacêutico e seu exército de médicos prescritores… Uma pílula sempre é muito mais fácil do que a mudança radical dos valores humanos!

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1.  A filosofia chama este fenômeno de lógica e o apregoa como um importante campo de estudo relacionado ao raciocínio. Eu encaro este fenômeno, outrossim, como o mais importante à existência dos Seres Conscienciais. É o verdadeiro “gatilho” de todos os nossos processos mentais.

2. Antes de conhecermos as inúmeras modalidades de reprogramação mental, na busca daquela que melhor se adapte às nossas necessidades, recomendo aos leitores que visitem o website do Dr. Bruce Lipton em brucelipton.com, renomado pesquisador no campo das “ciências de fronteira”, pioneiro da nova biologia molecular e autor de obras de importância inquestionável para evolução consciencial.

3. Para um maior entendimento sobre como nos livrar das distrações mentais e, consequentemente, das disfunções físicas, através do equilíbrio entre mente, corpo e consciência, acesse AQUI o website de um dos maiores gurus indianos dos últimos tempos: B. K. S. Iyengar. Sua especialidade era a Hatha Yoga.

4. A Kriya Yoga é uma técnica milenar revivida nos tempos modernos por Lahiri Mahasaya. Paramahansa Yogananda difundiu Kriya em grande escala para o público em geral através do livro Autobiografia de um Iogue. O sistema consiste em técnicas que aceleram o desenvolvimento espiritual e ajudam a alcançar um profundo estado de tranquilidade e comunicação com Deus e com o próprio Eu Superior. Extraído da Wikipedia em 28.01.2018.

Valor consciencial

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A busca incessante do Ser consciente pela satisfação de uma necessidade ou desejo, seja qual for seu estado (material ou imaterial), eis o significado apriorístico de “valor consciencial”.

Percebe-se valor, portanto, naquilo que se quer acumular ou manter ao longo da existência, tanto no plano físico como extrafísico (ou sutil, melhor dizendo).1 Deve-se destacar, no entanto, respeitando a dicotomia própria da Criação, que também existem os “antivalores conscienciais”. E o significado é justamente o oposto!

Os 7 principais valores e antivalores conscienciais a serem tratados aqui são diferenciados didaticamente pela manifestação existencial que pode se dar ora no plano físico, ora no plano sutil. Conheça a lista completa (28 valores e antivalores) e tenha-a na ponta da língua com uma técnica mnemônica bem bacana (vide nota). 2

Figura. Valores e antivalores conscienciais.

Cabe salientar mais uma categorização quanto ao objetivo da geração de valor (ou antivalor). Dizemos ser um “valor de estado” quando este se volta exclusivamente para a pessoa em si mesma. Por outro lado, um “valor de ação” ocorre quando o benefício (ou malefício) é colhido ou sentido por outro Ser ou Seres.

Somente as pessoas que cultivam em essência os “valores de estado” são capazes de manifestar os mais sublimes “valores de ação”… Isto é o que chamo de autorealização!

Temos, assim, o Amor como um típico “valor de ação” em que a doação é usufruída pelo Ser consciente assistido na forma de caridade. Já a Paz trata-se de um “valor de estado” que sentimos e cultivamos interiormente. Por ora, guardemos tão somente a lógica deste conceito. Serão abordados exemplos da categorização de valores mais a frente, na medida que discorrermos sobre cada um deles.

É, sem sombra de dúvidas, uma forma bem diferente de encarar a Riqueza, a Paz, o Poder, a Feiura… Veremos o quê devemos cultivar e o que devemos banir definitivamente das nossas vidas! Veremos ainda como o controle sobre os pensamentos, através da meditação ativa, representa a “chave” do processo de autossugestão.

Aprenderemos, afinal, a “reprogramar” nossas crenças (que disparam os algoritmos bioquímicos) e direcionar os pensamentos, sentimentos e a meditação para uma existência de plenitude, aquela em que Inteligência, Espírito e Consciência, os verdadeiros atributos, são coerentes e alinhados rumo ao Criador.

Comecemos perscrutando cada um dos 7 passos do Ciclo da Cultura de Valor – CCV. Somente aí estaremos de fato preparados para ampliar o entendimento sobre a Consciência, como ela nos afeta, como é afetada por outros Seres, conscientes ou não, e como ela é capaz de formar, na coletividade, a tão sonhada CULTURA DE VALOR, aquela que gera muito mais valor do que destrói!

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Autoria por Ricardo Barreto

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Saiba mais:

1.  Sem desmerecer quaisquer proposições consideradas metafísicas, vamos encarar o plano extrafísico (ou sutil, melhor dizendo) como tão somente aquilo que não se observa no universo físico pelos instrumentos naturais, científicos e tecnológicos da época atual, independente da perspectiva do observador e do instrumento de observação utilizado (ou seja, sem divisão entre as visões newtoniana e einsteiniana).

2. Não por acaso, foram selecionados 7 valores (e antivalores) conscienciais, de modo a facilitar a lembrança pelos dias da semana e iniciais de cada palavras, formando assim um acróstico bem facinho, segundo as boas práticas da mnemônica. Veja o acróstico (PPPPVAF): Paz: domingo; Poder: segunda; Pureza: terça; Prosperidade: quarta; Verdade: quinta; Amor: sexta; Felicidade: sábado. 

Mundo redondo, universo plano

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O mundo pode ser redondo, mas o universo é plano. Ao navegar no cosmos, em sua magnitude infinita, pode-se assumir somente 2 direções: a que nos leva a Deus e a que nos afasta Dele!

Cada Ser, em sua singularidade de vida, apresenta-se tal como um vetor numa trajetória incomparável de interações mentais, espirituais e conscienciais que podem ser “geradoras” ou “destruidoras” de valor, dependendo de como afetam o meio que estão inseridos nos planos físico e extrafísico.

Figura. Trajetória vetorial dos Seres rumo a Deus.

Somos, assim, compostos essecialmente de apenas 3 atributos existenciais que permitem toda a expressão do Ser, quais sejam:

  1. Inteligência: manifesta através da mente no plano físico;
  2. Espírito: manifesto pela alma no plano extrafísico;
  3. Consciência: canalizada pela conexão com Deus.

Este conceito é de vital importância. Devemos sedimentá-lo, com total serenidade e aceitação. Em última instância, são afetadas as inteligências, espíritos e consciências, sempre num certo raio de interferência que depende da intensidade da energia criadora emitida.1

O problema do ser, portanto, reside no discernimento de como controlar suas faculdades moldando estes 3 únicos atributos. Lapidar a inteligência, o espírito e a consciência: eis os verdadeiros objetivos da nossa existência!

Ao contrário dos atributos, temos inúmeras faculdades que são basicamente aquelas ações que conseguimos realizar graças aos nossos atributos. Ou seja, o atributo leva à faculdade e nunca o contrário.

Veja só. O pensamento (faculdade de pensar) brota da mente que é acionada pela inteligência. É assim que decido, por exemplo, se preciso sair para comprar pão agora, se devo vender um determinado ativo na bolsa de valores antes da reunião do FED ou se, por ventura, preciso fazer um check-up para não arruinar o feriadão da família!

As faculdades da alma são muito mais sutis e ainda tem gente que acha que se resolve com pílulas… A faculdade de sentir com os “olhos d´alma” requer a sensibilidade dos sentidos extrasensoriais, velados aos que se iludem pelo mundo material. Você realmente acredita que é a ocitocina que move o coração de um pai que revê a filha depois de uma longa viagem de trabalho? 

Se controlar os sentimentos que regem as relações entre os Seres já é uma missão tão desafiadora, que dizer então da maior de todas as missões, aquela que deveria ser nosso grande propósito existencial e que, por certo, pouquíssimos estão perseverando? Orar e meditar são indubitavelmente as faculdades supremas e olha que ainda assim tão poucos as volarizam…

Veremos que os valores que realmente importam são os conscienciais, ou seja, aqueles que nos conectam a Deus!

Isto não quer dizer que os valores da mente ou do espírito devam ser negligenciados. Muito pelo contrário… São eles que nos conduzem, afinal, aos verdadeiros valores. É que o Deus que existe em cada um de nós é a única realidade que importa. Acreditem: tudo o mais é realmente, como já diziam os Vedas, pura ilusão!

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Autoria por Ricardo Barreto

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Saiba mais:

1. Indo além dos nossos propósitos, completamente despreocupado com o rigor matemático que não seja puramente filosófico, podemos elucubrar o quantum de energia vital, tal como revelado pelo guru da Kriya Yoga Paramahansa Yogananda em 1949, como sendo o menor valor que esta grandeza possa assumir. E, ainda, denominar este “pacote” energético de vitráton. Sabendo-se que este tipo de energia associa-se à capacidade de “gerar” ou “destruir” valor, quanto maior for a quantidade de vitrátons, tanto maior será a sua intensidade e, consequentemente, a sua capacidade de interação com outros seres. Para saber mais, acesse AQUI.

Ciclo da Cultura de Valor (CCV)

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Qualquer animal, terrestre ou não, inclusive o próprio ser humano, carrega em si um foco singular de “energia vital”, também chamada de “energia criadora” ou “energia cósmica universal”, derivada da Fonte criadora de todas as consciências do universo: Deus.

Este, para mim, é um axioma propriamente dito! Já vimos, segundo o conceito milenar de karma, que a pureza da criação divina vai se perdendo ao longo da existência por interações mal sucedidas com outras consciências que afetam nosso Estado de Coerência e alimentam, desta forma, as atitudes destruidoras de valor.1

Existe uma única forma de resgatar esta pureza original da Criação: conectando-se constantemente à Fonte. Para tal é preciso atuar em duas frentes: primeiro a prática disciplinada da meditação/oração e, concomitantemente, desenvolver em si os valores outrora perdidos. Mas será que existe uma técnica sem quaisquer vínculos religiosos capaz de acelerar este resgate?

Longe da sofisticação do silogismo aristotélico,2 qual um fio condutor que nos guia pelos conceitos mais importantes a serem aqui apresentados, o Ciclo da Cultura de Valor (CCV) é a estratégia de escolha para reposicionar radicalmente o sentido das nossas vidas!

Ele prima pela prática e por isso abstêm-se dos debates filisóficos ou teológicos nos quais muitos se esbarram no caminho para o progresso espiritual. Afinal, como se processa no nível mental (digo dos algoritmos emocionais que disparam reações bioquímicas nos nossos cérebros) este tal CCV?

Foi Gandhi, o homem que libertou a Índia pela paz, uma consciência certamente à frente do seu tempo, através da palavra escrita, quem me inspirou decisivamente a traçar o Ciclo que é muito simples, constituído de 7 passos comportamentais e que nos propicia um método eficaz para busca do verdadeiro sentido da vida.3

Figura. O Ciclo da Cultura de Valor (CCV).

São deveras muitas e diversificadas as motivações por detrás dos nossos comportamentos, no entanto identificou-se um padrão processual que invariavelmente respeita a sequência dos 7 passos (ou máximas) enunciados pelo CCV, a saber:

  1. Ao “programar” nossa mente (algoritmos), nasce uma crença;
  2. As crenças geram, por sua vez, os pensamentos subjetivos;
  3. Os pensamentos se materializam, inicialmente, pelas palavras;
  4. As palavras são, muitas das vezes, seguidas por ações concretas;
  5. Já as ações, sejam recorrentes ou reincidentes, tornam-se hábitos;
  6. Sem os hábitos, por certo, não há concepção de valor consciencial;
  7. E tão somente os valores que conduzem ao que chamamos destino.

Alerto de antemão que este feito só será possível àqueles que se debruçarem num estado profundo de compreensão e prática dos mecanismos comportamentais que apresentaremos. Arrisco-me até a dizer, como Nietzsche o fez, que este preceito destina-se especialmente aos “espíritos livres”, aqueles seres impávidos e despidos de preconceitos. Os verdadeiros livre-pensadores de todos os tempos.4

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Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Segundo o Dr. Rollin McCraty, Diretor de Pesquisas do Institute of HeartMath, a Coerência seria caracterizada pelo estado em que o coração, a mente e as emoções das pessoas estão em cooperação e alinhados energeticamente, liberando mais energia que se manifesta em resultados harmoniosos para uma vida plena. Para saber mais, acesse AQUI.

2. Um silogismo (do grego antigo συλλογισμός, “conexão de ideias”, “raciocínio”; composto pelos termos σύν “com” e λογισμός “cálculo”) é um termo filosófico com o qual Aristóteles designou a argumentação lógica perfeita, constituída de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das duas primeiras, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão. A teoria do silogismo foi exposta por Aristóteles em Analíticos Anteriores.

3. Gandhi foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não agressão, forma não violenta de protesto) como um meio de revolução. Inspirou gerações de ativistas democráticos e antirracismo, incluindo Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela. Frequentemente afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu.

4. Pensamento livre ou livre pensamento é o ponto de vista, filosófico ou não, que sustenta que os fenômenos e todas as coisas devem ser formados a partir da ciência, da lógica e da razão e não devem ser influenciados por nenhuma tradição religiosa, autoridade ou qualquer dogma.

Despertar da consciência

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Perfazendo uma breve análise histórica do pensamento, a “chave” de todos os conceitos e práticas que serão por mim apresentados, encontramos primeiramente na filosofia grega da antiguidade a arte da dúvida que nos impulsiona à busca pela sabedoria e o tal “mundo das ideias” de Platão que retomaremos mais a frente em outro contexto…

Uma pena que depois desta época áurea do pensamento lógico sucederam-se muitos anos na “idade das sombras” em que a teologia, contrariamente, voltou a nos aprisionar em pseudoverdades ditas religiosas, mas que resvalaram em pouquíssimo resultado prático em termos de uma verdadeira evolução da alma.

Este período de trevas para a humanidade que durou aproximadamente 18 séculos, só começou a desvanecer com o surgimento da psicologia moderna, pautada pelas técnicas da psicanálise que propiciaram às pessoas uma visão mais crítica das suas emoções, despertando o entendimento de como elas afetam a psique humana.

Mais recentemente, já no século XX, aconteceu algo inusitado: a ciência milenar da Yoga, inspirada na literatura védica, chegou finalmente com força ao ocidente. Pelas palavras do guru Paramahansa Yogananda, fomos bem além do entendimento das emoções oriundas do subconsciente, permitindo pela primeira vez o controle da consciência através das técnicas de meditação que propiciam a autorealização, numa constante busca de conexão com o Criador.1

É a partir deste ponto de interseção das ciências cognitivas com a ciência da Kriya Yoga que pretendemos avançar em nossas reflexões e proposições.2 Deve-se ter em mente que a presente obra trata-se de uma busca individual (e não individualista) que pode servir a todos aqueles que se identifiquem com a importância da consciência e de suas inúmeras facetas de interação com os planos físicos e extrafísicos, bem como sua trajetória a caminho da imanência.

Os trabalhos apresentados não se basearam em pesquisas exaustivas, carecendo assim de estudos científicos confirmatórios. São frutos, outrossim, de processos naturais da mais pura reflexão, sempre pautados pela seleção e inspiração inerentes de uma quietude da mente que só pode ser elicitada nos momentos introspectivos, este estado da psique humana que os estudiosos chamam de “estado de fluxo”.3

Esta obra, portanto, é muito mais filosófica do que científica! Muito mais intuitiva do que pragmática!! Muito mais especulativa e propositiva do que afirmativa e impositiva!!!

Não encontrarão aqui tantas referências, quando muito um esclarecimento ou uma citação deste ou daquele conceito que possa ser aprofundado através de uma fonte de consulta rápida, priorizando sempre que possível aquelas digitais que são acessíveis gratuita e instantaneamente pela internet.

O formato literário dos aforismos nem um pouco trivial nos dias de hoje, com máximas de cunho moral ou filosófico, inspirou-se em Baltasar Graciás, este padre jesuíta e professor de teologia, condenado pela sua ousadia a pão e água e enterrado em vala comum pela santa Igreja, fora idolatrado por ninguém menos que um Nietzsche ou Schopenhauer.4

Eu diria que o aforismo é, na verdade, um diálogo consigo mesmo, uma reflexão introspectiva que deve servir em última análise para o conhecimento comum, algo assim dicotômico como o diálogo mitológico entre Eco e Narciso:5

- Há alguém aqui?- Aqui! - respondeu Eco. Narciso olhou em volta e não viu ninguém. Queria saber quem estava se escondendo dele, e quem era a dona daquela voz tão bonita.
- Vem - gritou.- Vem! - respondeu Eco.
- Por que foges de mim?- Por que foges de mim?- repetiu
- Eu não fujo! Vem, vamos nos juntar!- Juntar! - a donzela não podia conter sua felicidade ao correr em direção do amado que fizera tal convite.
Narciso, vendo a ninfa que corria em sua direção, gritou:- Afasta-te! Prefiro morrer do que te deixar me possuir! - Me possuir... - disse Eco.

Que o tempo, irresoluto e infindável, nos ajude a nutrir estas linhas com algo que valha. Que elas aconteçam e amadureçam naturalmente na minha mente e de cada leitor, consciências assim conectadas pela busca da autorealização, pela compreensão da imanência e pela aceitação de que não precisamos compreender Deus, basta conectar-se a ele!

A inspiração simplesmente acontece e, como tal, não pode ser forçada e sim induzida. Uma linha de inspiração vale mais do que mil palavras forçosamente ditadas… Espero, por fim, que apreciem comigo esta jornada de pura reflexão, sem verdades preconcebidas, sem rebusques e, o mais importante, sem pestanejar! A maior de todas as jornadas reside dentro de nós mesmos. É a jornada da consciência rumo ao Criador, rumo à imanência. 

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Paramahansa Yogananda viveu entre 1893 e 1952, sendo reconhecido como um dos maiores emissários da antiga sabedoria indiana no Ocidente. Sua vida e seus ensinamentos continuam sendo uma fonte de inspiração e de luz para pessoas de todas as raças, culturas e credos. Para detalhes sobre as experiências maravilhosas da sua vida, não deixe de conhecer e decifrar sua obra clássica intitulada Autobiografia de um Yogue, publicada em português em 2008 e reeditada em 2013 pela Sociedade de Autorealização (vide nota 1). Adicionalmente, para um resumo sobre sua vida e obra, acesse AQUI.

2. Segundo a Sociedade de Autorealização, entidade fundada por Paramahansa Yogananda em 1920, a Kriya Yoga consiste em técnicas avançadas de meditação, cuja prática regular conduz à união com Deus e à libertação de todo tipo de escravidão da alma. É a técnica régia ou suprema de yoga, a união divina. Para mais detalhes acesse AQUI.

3. O estado de fluxo foi proposto como teoria na década de 1970 pelo psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi e designa o estado de consciência em que a mente e o corpo encontram-se em perfeita harmonia. Para detalhes, assista ao TED.

4. Gracián y Morales, Baltasar, A arte da sabedoria [tradução por Luis Roberto Antonik], 1a ed. Barueri, SP: Faro Editorial, 2018.

5. Acesse AQUI,  um blog de humanidades em destaque: reflexões filosóficas, históricas, sociológicas e literárias (acessado em 1.11.2015 às 16:54h).