Sobre a ÉTICA EVOLUCIONISTA (parte II)

Extraído do prefácio da obra ÉTICA EVOLUCIONISTA: a razão da moral

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Chamo a atenção dos leitores para o título da obra “Ética Evolucionista: a Razão da Moral”, o qual diz per si que a ética é dinâmica e que leva à compreensão da moral.

Podemos também observar que houve uma preocupação de pesquisar e citar autoridades clássicas e atuais da ética e moral que balizaram seu trabalho, procurando transmitir as diversas opiniões sobre o assunto e que contribuíram para a evolução do ser humano.

Desta forma, para analisá-la, necessário se faz antes de mais nada uma menção aos mais antigos códigos morais da humanidade.

Códigos morais

Através das religiões tribais, ainda presentes em nossos dias, podemos vislumbrar as virtudes esquecidas pela civilização de hoje, que o homem procurou regular diante da sociedade através da mitologia e da metafísica. 

Historicamente, podemos afirmar que os mais antigos códigos morais, como o de Hamurabi, preconizavam a vingança social do “olho por olho dente por dente” e influenciaram nossa civilização de hoje. 

Entretanto, foi o judaísmo que nos deixou o maior legado, através dos “dez mandamentos de Deus”, considerado o maior código de conduta do homem, o qual Jesus preconizou seu cumprimento e o resumiu na lei universal do amor, hoje sacramentada por todas as religiões cristãs.

Ética e moral

Neste ensaio filosófico, o autor procurou mostrar a diferença entre ética e moral, exemplificando-as de maneira simples e atual, sem dogmatizar ou se prender a termos filosóficos e definições cansativas.

Percebe-se, igualmente, sua independência quanto às diversas correntes filosóficas e religiosas, procurando enfatizar aquelas que agem de maneira mais racional e livres de preconceitos ou dogmas, que interfiram no livre arbítrio e na liberdade de pensar.  

Outro aspecto interessante de seu ensaio é o de mostrar a atual tendência de globalização social, política e econômica, devido ao avanço da ciência nestes últimos séculos; demonstra ainda estarmos muito longe do avanço ético-moral idealizado.

Escândalos pra quê?

Foram abordados escândalos e aspectos bem atuais como a estética e a netica (ciência da informação), assim como um assunto muito em voga nos dias de hoje, que é a ética aplicada na política.

Um exemplo de corporativismo antiético, citado pelo autor, foi o do escândalo da Parmalat, ao qual poderíamos acrescentar outros como o da indústria armamentista, tabagista e farmacêutica, fabricantes de armas destruidoras, cigarros, a talidomida e o agente laranja, drogas estas que mataram e continuam matando milhões de pessoas. 

Não podemos nos esquecer que escândalos políticos foram fartamente registrados na antiga Grécia e Roma, como também por um de nossos mais brilhantes políticos: Rui Barbosa.1

Mediante tanta imoralidade, vamos agir e lembrar um dito de Luther King,1 em defesa dos justos e da não violência, a saber:

“O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética; o que mais me preocupa é o silencio dos bons”.

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Assim, todos nós, leitores, podemos acompanhar, neste ensaio, a evolução sob os seus dois aspectos essenciais, ou seja, o existencial e o moral nos diversos campos da ciência.

Gostaríamos de finalizar a leitura deste trabalho acrescentando um antigo preceito de que “nada imoral pode ser justo e nada injusto pode ser Moral”. Assim sendo, toda lei ou regra justa deve fundamentar-se na ética e na lei moral.

Campinas-SP, primavera de 2007

Por Henri B. F. Barreto, meu pai, químico pesquisador e profundo conhecedor da doutrina espírita!

Créditos:

Autoria por Henri Barreto. Edição por Ricardo Barreto

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Saiba mais:
  1. Barreto, Ricardo de Lima, ÉTICA EVOLUCIONISTA: a razão da moral, 1a ed. Editor-Autor, 2008.