Genômica consciencial

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Antes que me entendam mal, já respondo: não, este não é mais um “megaloprojeto” de sequenciamento genético, outrossim, mera divagação filosófica que pretende lançar uma hipótese minimamente ousada sobre a grande interrogação que assola a mente dos mais competentes biólogos moleculares do Brasil e do mundo!

Além do sequenciamento das bases nitrogenadas que constituem o DNA humano, o Projeto Genoma constatou que o código genético presente nas células da unha do nosso dedão do pé é simplesmente idêntico ao das complexas células neurais… [rss]

Persiste em nossas mentes, então, aquela dúvida cruel: o que exatamente determina a expressão de um determinado gene em uma célula especializada?

Pasmo fiquei ao fazer esta mesma pergunta a um dos maiores especialistas da época sobre o assunto na UNICAMP e obter a seguinte resposta categórica:

Esta é a grande limitação da ciência no momento, visto que conseguimos obter o livro, no entanto, estamos ainda bem longe de compreender sua linguagem”.

No meio acadêmico existem correntes que acreditam na influência da natureza conformacional da molécula de DNA como fator determinante das regiões gênicas expressivas. Mas mesmo que isto venha a ser comprovado um dia, o que além das interações supramoleculares determinaria estes diferentes arranjos conformacionais?

A constatação experimental destes fenômenos ainda é implausível experimentalmente dada a extrema complexidade dos referidos sistemas supramoleculares, mesmo com as mais sofisticadas ferramentas de cálculos computacionais e imageamento.

Tal limitação científica abre margem para proposição de modelos filosóficos hipotéticos, ou metafísicos como preferem denominar os detentores do método…

Sou um profundo admirador da filosofia, a qual tem sido inadvertidamente ignorada nos últimos tempos. Injusto o é haja vista que ela tem impulsionado o desenvolvimento da humanidade desde os seus primórdios, muito antes de se fazer ciência como a concebemos hoje.

A concepção da Conscienciologia, proposta por Waldo Vieira no século XX (vide Um olhar sobre a CONSCIENCIOLOGIA), postulou a existência de uma espécie de “envoltório consciencial” que une o corpo físico e a Consciência.

Outros estudioso da ciência de fronteira como Richard Gerber, em suas pesquisas no campo da Medicina Vibracional, propuseram uma espécie de “mapa energético” que contém as informações espaciais a respeito da matriz fisiológica que os organismos devem assumir.

Urge assim mais uma indagação um pouco menos perturbadora: não seria esta “matriz energética sutil”, ou o tal “corpo consciencial”, uma espécie de molde capaz de influenciar inclusive as conformações protéicas e por que não a expressão gênica?

Será que realmente somos literalmente “programados” por algoritmos moleculares via informações impressas em nosso “código consciencial”, as quais se expressam materialmente através de nosso código genético?

Mais recentemente a epigenética tem trazido luz científica à questão. Vamos aguardar as preciosas descobertas neste campo que ainda estão por vir…

De qualquer forma, isto não é metafísica nem conscienciologia e sim filosofia!

Seja pela biologia molecular, genômica ou epigenética, o que realmente importa é que a ciência avança a passos largos na compreensão da interação dos fenômenos da Consciência com as células do corpo e a manifestação de doenças somáticas, o que nos estimula ainda mais a continuar refletindo sobre os mecanismos da vida tanto na esfera física com extrafísica.

 

Créditos:

Autoria por ricardobarreto.com

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Saiba mais:

  1. Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.
  2. Gerber, R. Medicina Vibracional, 1997, Cultrix, 12a ed., p. 98.
  3. http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/5142/13877

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